Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Juro curto tem alta, mas continua aposta em Selic menor

Por Márcio Rodrigues São Paulo – Em uma semana de agenda pesada, com reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e divulgação do PIB, o mercado de juros futuros operou com pequeno acréscimo de prêmios nos vencimentos mais próximos e queda das taxas na parte longa da curva. Na visão de operadores, a menos que […]

Por Da Redação
28 Maio 2012, 16h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Márcio Rodrigues

    Publicidade

    São Paulo – Em uma semana de agenda pesada, com reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e divulgação do PIB, o mercado de juros futuros operou com pequeno acréscimo de prêmios nos vencimentos mais próximos e queda das taxas na parte longa da curva. Na visão de operadores, a menos que haja algo de extraordinário até quarta-feira, os juros curtos devem ter apenas movimentos laterais e fechados em torno de um corte de 0,5 ponto porcentual da Selic. Após o Copom, e dependendo do comunicado que acompanha a decisão, uma tendência mais clara poderá se definir.

    Publicidade

    Assim, ao término da negociação normal na BM&F nesta segunda-feira, o DI janeiro de 2013 (352.720 contratos) estava em 8,07%, de 8,04% no ajuste. O DI janeiro de 2014 (148.100 contratos) indicava 8,51%, de 8,52% na sexta-feira. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (20.920 contratos) cedia a 9,69%, de 9,81%, enquanto o DI janeiro de 2021 (2.340 contratos) caía para a mínima de 10,24%, ante 10,34% no ajuste anterior.

    Em um movimento tradicional do mercado, as apostas residuais em torno de um corte de apenas 0,25 pp da Selic – chegou-se a falar em corte de 0,75 pp na semana retrasada – acabam tirando um pouco de prêmios dos vencimentos intermediários e longos. Mas o trecho final da curva sofreu influência, sobretudo, do exterior.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    É que a despeito de os mercados norte-americanos estarem fechados devido ao feriado do Memorial Day, o sistema bancário da Espanha continua no centro das atenções. O Bankia, que já foi nacionalizado pelo governo espanhol, viu suas ações despencarem depois de ter informado, na sexta-feira, a necessidade de 19 bilhões de euros em socorro. Em meio a isso, o yield (retorno ao investidor) dos bônus de 10 anos da Espanha subiu 18 pontos-base, para 6,47% no intraday, nível mais alto neste ano.

    Por aqui, há indicativos iniciais de que o mercado está se preocupando menos com a inflação, uma vez que o BC também conteve uma disparada maior do dólar. A pesquisa Focus mostrou que a previsão de alta do IPCA em 2012 saiu de 5,21% para 5,17%. Mas, por enquanto, os analistas seguem prevendo IPCA de 5,60% em 2013. Mas além da preocupação menor com o comportamento dos preços, os economistas também reduziram suas expectativas em relação ao crescimento da economia. Para 2012, segundo o levantamento Focus, os analistas esperam avanço de 2,99% do PIB, de 3% na semana anterior. E a revisão para baixo ocorre mesmo com o anúncio de medidas para incentivar o crédito e o consumo de veículos, feito na semana passada.

    Publicidade

    O Copom de quarta-feira é o primeiro sob as novas regras de transparência, quando os votos sobre o que deve ser feito com o juro básico serão revelados nominalmente no comunicado emitido após a reunião. Também será a primeira reunião desde a alteração das regras da remuneração da caderneta de poupança, anunciadas em 3 de maio. Agora, a remuneração da caderneta será equivalente a 70% da taxa básica de juros mais a variação da Taxa Referencial (TR) sempre que a Selic estiver em 8,50% ao ano ou em patamar menor.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.