Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Julgamento de planos econômicos pode ser interrompido no STF

Supremo precisa de ao menos 8 ministros para julgar a questão, mas 3 já se declararam impedidos. Fachin ainda não se posicionou sobre o tema

Por Da Redação
18 jun 2015, 14h08
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) já admitem a possibilidade de não julgar os chamados planos econômicos, se o novo ministro, Luiz Edson Fachin, se declarar impedido de analisar o tema. Isso porque o Supremo precisa de ao menos 8 ministros para julgar a questão, que é constitucional, mas 3 já se declararam impedidos. Fachin avisou que não decidiu se vai participar ou não do julgamento.

    Publicidade

    Antes, com a 11ª cadeira vaga, a corte ainda poderia aguardar a nomeação do novo integrante. Agora, com a casa completa, mas sem quórum mínimo, o STF ficaria impedido de analisar o caso até a saída de pelo menos um dos ministros impedidos. Até agora, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Luiz Fux disseram que não poderão julgar o tema. Se ficarem na corte até o prazo máximo de aposentadoria, aos 75 anos, o primeiro a se aposentar seria Fux, em 2028.

    Publicidade

    Leia também:

    STF determina que TCU tenha acesso a contratos do BNDES com JBS

    Publicidade

    STF adia mais uma vez julgamento dos planos econômicos

    Continua após a publicidade

    A avaliação de integrantes do tribunal é de que a corte pode deixar de julgar os planos econômicos se não tiver quórum para tanto. A justificativa seria de que a Justiça já atendeu poupadores com julgamentos nas instâncias inferiores. Ministros avaliam reservadamente, no entanto, que essa seria a pior solução possível. “Seria o suicídio do tribunal”, afirmou um interlocutor da corte ontem, ao Estado. Alguns integrantes acreditam que o tribunal precisaria achar uma alternativa para o impasse.

    Publicidade

    Mas o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, já sinalizou a colegas que é possível não julgar a questão. Os chamados planos econômicos discutem a constitucionalidade dos planos criados para estabilizar a economia nas décadas de 80 e 90, são eles: Plano Bresser, Cruzado, Verão, Collor 1 e Collor 2. Poupadores reclamam na Justiça o fato de terem perdido dinheiro com mudanças nas regras de correção da caderneta de poupança. Por outro lado, bancos alegam que não podem ser punidos por terem seguido a lei. O tema, que pode ter impacto bilionário para o sistema financeiro, preocupa o governo e os bancos.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.