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Itália e Finlândia defendem ‘via dupla’ para superar crise do euro

Helsinque, 1 ago (EFE).- Os primeiros-ministros Mario Monti, da Itália, e Jyrki Katainen, da Finlândia, defenderam nesta quarta-feira em Helsinque o estabelecimento de uma ‘via dupla’ para superar a crise do euro: uma combinação de ajustes em nível nacional com uma série de medidas dos organismos europeus. Após uma reunião onde analisaram a situação da […]

Por Da Redação
1 ago 2012, 17h36
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  • Helsinque, 1 ago (EFE).- Os primeiros-ministros Mario Monti, da Itália, e Jyrki Katainen, da Finlândia, defenderam nesta quarta-feira em Helsinque o estabelecimento de uma ‘via dupla’ para superar a crise do euro: uma combinação de ajustes em nível nacional com uma série de medidas dos organismos europeus.

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    Após uma reunião onde analisaram a situação da eurozona, os dois líderes ressaltaram em entrevista coletiva conjunta que a economia de mercado não está funcionando corretamente, já que os mercados de dívida não estão levando em consideração os esforços dos países para equilibrar suas finanças.

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    ‘Os mercados não avaliam o que os governos estão fazendo e as medidas que tomam. Conforme os países cumprem seus deveres, essas medidas deveriam ter um efeito imediato sobre o prêmio de risco, o que não está ocorrendo’, lamentou Katainen.

    Monti concordou com o primeiro-ministro finlandês e usou como exemplo o caso de seu próprio país, lembrando que os mercados de dívida não estão reconhecendo os esforços para a implementação de reformas.

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    ‘A Itália está fazendo grandes reformas, mas os mercados não refletem atualmente a situação real de nosso país’, lamentou Monti, que mencionou, entre outras medidas, o aumento da idade de aposentadoria para 66 anos, o corte do gasto público e a flexibilização do mercado de trabalho.

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    O Senado italiano deu na terça-feira o primeiro passo para a aprovação de um plano de cortes do gasto público num valor de 25,5 bilhões de euros até 2014, e nesta quarta Monti assegurou que seu país alcançará o equilíbrio orçamentário já em 2013.

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    ‘A Itália está em uma situação cômoda no que se refere às suas contas públicas, mas em uma posição muito incômoda quanto aos juros extremamente altos que paga por sua dívida soberana’, lamentou.

    O prêmio de risco italiano – o diferencial entre os bônus a dez anos da Itália e Alemanha – diminuiu nesta quarta-feira até os 456 pontos básicos (24 menos que na véspera), embora a rentabilidade de seu bônus a dez anos permanecia acima dos 6%.

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    Monti descartou com firmeza a necessidade de um resgate financeiro da Itália para equilibrar suas finanças, embora tenha admitido que possivelmente vai precisar de ajuda ‘para corrigir a lentidão com que os mercados refletem os esforços e conquistas da Itália e outros países’.

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    Já Jyrki Katainen ressaltou o compromisso de seu país com a Europa e a eurozona, como demonstrou uma pesquisa recente, que apontou que dois terços dos finlandeses querem continuar na eurozona.

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    No entanto, o primeiro-ministro defendeu as reservas mostradas por seu governo no momento de prestar socorro financeiro a países como Grécia, Portugal e Espanha, e classificou de ‘injusto’ que Estados como a Finlândia, que cumpriram as regras de estabilidade do euro, agora tenham que ajudar os que não as respeitaram.

    A visita de Monti a Helsinque faz parte de uma rodada de encontros do primeiro-ministro da Itália com vários líderes europeus para analisar a situação da zona do euro e tentar diminuir a tensão nos mercados. EFE

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