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Inflação crava 6,5% em 12 meses, no teto da meta

Segundo IBGE, alta de preços desacelerou em julho em comparação com junho graças ao grupo transporte

Por Da Redação
8 ago 2014, 09h13
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    O IPCA é considerado o índice oficial de inflação. É calculado com base nos gastos de famílias com rendimentos mensais entre 1 e 40 salários mínimos residentes em 12 regiões metropolitanas.

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    A diferença em relação ao IPCA-15, considerado prévia da inflação, está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica (não mede as variações de preços em Vitória nem Campo Grande).

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou praticamente estável em julho, ao registrar variação de apenas 0,01%, desacelerando em relação a junho, quando teve alta de 0,4%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Em julho do ano passado, a inflação variou apenas 0,03%. Com isso, o acumulado em doze meses é de 6,5%, pouco abaixo dos 6,52% registrados no mesmo período até junho. Contudo, o indicador está no limite da inflação “aceitável” pelo governo, cuja meta vai de 2,5% (mínimo) a 6,5% (máximo), com centro de 4,5%. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a alta é de 3,76%.

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    Analistas ouvidos pela Reuters esperavam alta de 0,1% no mês passado, segundo a mediana de 31 projeções que variaram de 0,05% a 0,22%. Para o acumulado em doze meses, a expectativa era de avanço de 6,6% na mediana de 29 estimativas entre 6,54% a 6,73%.

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    Impacto – O segmento de transportes foi o que mais ajudou para a desaceleração da inflação entre junho e julho, ao tirar do índice 0,18 ponto porcentual. Segundo o IBGE, somente o indicador que mede preço de passagens aéreas caiu 26,86%. Ainda no grupo transportes registraram queda de preços: etanol (1,55%), pneu (1,01%), gasolina (0,80%), lubrificação e lavagem (0,67%), conserto de automóvel (0,54%), acessórios e peças (0,4%), automóvel novo (0,29%), motocicleta (0,14%) e automóvel usado (0,09%).

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    Os grupos ‘alimentação e bebidas e vestuário e comunicação também ajudaram na desaceleração do IPCA em junho, ao descontarem do índice 0,04 ponto porcentual, 0,02 p.p. e 0,03 p.p., respectivamente. Já os grupos relacionados à moradia – habitação e artigos de residência – foram na contramão e tiveram aumento de preços na passagem dos dois meses.

    Evolução da inflação em 12 meses até julho

    IBGE

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