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Inflação sobe em agosto, mas vem abaixo das expectativas do mercado

IPCA atinge 4,61% em doze meses, sendo que, até julho, o indicador estava em 3,99%; centro da meta do BC para 2023 é de 3,25%

Por Luana Zanobia Atualizado em 12 set 2023, 16h29 - Publicado em 12 set 2023, 09h46
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  • A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acelerou em agosto, registrando alta de 0,23% em comparação com a variação de 0,12% em julho, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 12.

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    A principal responsável pelo avanço foi a energia elétrica residencial, que subiu 4,59% no mês, exercendo um impacto de 0,18 ponto percentual no índice geral. O incremento foi influenciado pelo término da incorporação do chamado “bônus de Itaipu”. André Almeida, gerente do IPCA/INPC, lembra que “o bônus foi incorporado nas contas de luz de julho e não esteve mais presente em agosto”.

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    Apesar do crescimento, a inflação de agosto ficou abaixo das expectativas do mercado financeiro. Projeções coletadas pela agência Bloomberg antecipavam uma variação de 0,28%.

    Ao considerar o acumulado dos últimos 12 meses, a inflação chegou a 4,61%, sendo que, até julho, o indicador estava em 3,99%. O IPCA é um balizador importante para o Banco Central (BC), cujo centro da meta para 2023 é de 3,25%.

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    Vale destacar que a inflação acumulada se intensificou no início do segundo semestre, conforme previsto por analistas. O cenário foi influenciado pelo comportamento do índice no ano anterior, quando experimentou uma desaceleração em decorrência das intervenções do governo Jair Bolsonaro, como a redução artificial de preços de itens essenciais.

    De acordo com o IBGE, dos nove grupos que formam o IPCA, seis apresentaram alta no mês de agosto. Além da habitação, outros destaques são saúde e cuidados pessoais, com alta de 0,58%, e transportes, com elevação de 0,34%. Os demais grupos oscilaram entre quedas e altas moderadas, com a educação subindo 0,69% e vestuário, 0,54%. Por outro lado, o grupo de alimentação e bebidas apresentou a terceira redução consecutiva em seus preços, com uma queda de 0,85%.

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