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Indústria criativa tem salários acima da média nacional

Pesquisa feita pela Firjan indica que remuneração de quem trabalha em atividades cuja base é a criatividade é, em média, três vezes maior

Por Da Redação
14 nov 2012, 10h41
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  • Quem integra a Indústria Criativa do Brasil tem salários cerca de três vezes maiores do que a média nacional. A informação está na terceira edição do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Em números, isso significa que o profissional que trabalha nessa indústria ganha, em média, 4.693 reais, enquanto os que estão de fora dela têm um rendimento mensal médio de 1.773 reais. A pesquisa foi feita com dados de 2011 e levou em consideração 14 segmentos da Indústria Criativa (Arquitetura/Engenharia, Artes, Artes Cênicas, Biotecnologia, Design, Expressões Culturais, Filme/ Vídeo, Mercado Editorial, Moda, Música, Pesquisa/ Desenvolvimento, Publicidade, Software, Computação/Telecom). Entraram no levantamento da Firjan as atividades econômicas cuja base é a criatividade e também as empresas que prestam serviços a elas, como as fornecedoras de materiais.

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    Atualmente, trabalham na indústria criativa 810 mil pessoas, o que corresponde a 1,7% dos trabalhadores do país. No ano passado, 243 mil empresas integravam essa categoria, que gera um PIB equivalente a 110 bilhões – ou a 2,7% do que é produzido no Brasil. “Esses resultados colocam o Brasil entre os maiores produtores de criatividade do mundo, superando Espanha, Itália e Holanda”, diz o estudo.

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    As profissões relacionadas à Indústria Criativa precisam de funcionários com grau de formação maior. Essa é uma das explicações da pesquisa para o alto valor agregado desse segmento da economia. A melhor formação também está diretamente relacionada com a meritocracia e com os melhores salários oferecidos pela Indústria Criativa.

    Quando analisado o segmento Pesquisa e Desenvolvimento, o estudo mostra que o salário médio aumenta, e chega à casa dos 8.000 reais. A maior remuneração é dos que trabalham como geólogos e geofísicos, que ganham, em média, 11.385 reais – quase sete vezes a média nacional. O estudo também grifa os salários de quem trabalha com televisão: o diretor de programas ganha em média 10.753 reais e o ator, 10.348 reais.

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    A pesquisa mostra que, entre as 10 profissões criativas mais numerosas, quatro estão dentro do segmento da publicidade (Analista de negócios, Analista de pesquisa de mercado, Gerente de marketing e Agente publicitário), e juntas englobam 115 mil trabalhadores. Ainda entre as profissões da Indústria Criativa com maior quantidade de empregados estão o biólogo, o gerente de pesquisa e desenvolvimento e designer de calçados sob medida.

    Rio de Janeiro – O estado do Rio de Janeiro é o que apresenta a melhor remuneração para os profissionais da Indústria Criativa. A média salarial é de 7.275 reais. Das 14 profissões estudadas pela terceira edição do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, o Rio tem melhores salários em oito, no comparativo com os outros estados do país. Atrás dos fluminenses, a segunda unidade da federação com os melhores salários relacionados a essa indústria é Brasília, seguida por São Paulo. A ordem se inverte em relação ao número total de pessoas empregadas. Os estados que mais têm pessoal empregado nessa categoria é São Paulo (311 mil) e Rio de Janeiro (96 mil).

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