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Inadimplência de lojistas desacelera em novembro para 4,22%

Crescimento em menor ritmo da insolvência é resultado da melhora gradual da economia, afirma confederação de lojistas

Por da Redação
Atualizado em 19 dez 2019, 16h41 - Publicado em 19 dez 2019, 16h21
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  • O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 4,22% em novembro de 2019, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Curiosamente, o dado reflete um bom desempenho das companhias. Mesmo com o aumento, o dado aponta que há um ritmo mais lento na quantidade de atrasos. Em novembro de 2018, o crescimento foi de 9,01%, enquanto em outubro de 2019, a alta constatada foi de 5,55%. A apuração foi feita e divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) nesta quinta-feira, 19.

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    De acordo com as entidades, outro número que reforça a desaceleração da inadimplência entre as empresas em novembro é a queda de 0,74% no volume de dívidas não pagas em nome de pessoas jurídicas. No mesmo período do ano passado, foi comprovada uma alta de 6,84% no crescimento das dívidas atrasadas.

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    Segundo o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o crescimento desacelerado da inadimplência é resultado da melhora gradual da economia. No entanto, as dificuldades persistem por se tratar de uma evolução que caminha a passos lentos. “Dados mais recentes da economia sinalizam uma melhora gradual das concessões de crédito no mercado, inclusive com juros menores com a Selic menor. A pequena diminuição do desemprego e a lenta retomada da renda dos trabalhadores também são fatores que podem ter aliviado o caixa das empresas, fazendo com que o volume de atrasos cresça a um ritmo menor do que em anos anteriores. Ainda assim, há uma considerável distância entre os níveis atuais de faturamento dos diversos setores e os que antecedem a crise, fator que cria dificuldades para os empresários manterem seus compromissos financeiros em dia”, afirma o presidente da CNDL.

    A expansão mais tímida do número de empresas com pendências financeiras em novembro foi influenciada principalmente por três regiões que apresentaram alta abaixo da média nacional, como a pequena variação de 0,05% do Nordeste, alta de 3,57% no Norte e 2,93% no Centro-Oeste. Já no Sudeste, a alta foi de 4,97% no volume de empresas inadimplentes, enquanto no Sul houve um crescimento de 7,89%, a maior dentre as regiões pesquisadas.

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    Inadimplência de empresas de serviços cresce 7,13%

    Entre os segmentos devedores, a alta mais expressiva ficou com o setor de serviços, que apresentou crescimento de 7,13%. Em seguida aparecem o comércio (1,61%) e o ramo das indústrias (1,35%), com alta abaixo da média geral.

    Considerando os setores credores, ou seja, apenas as empresas que deixaram de receber por uma dívida, observou-se recuo de 2,50% no número de pendências devidas à indústria e um pequena queda de 0,49% no segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras.

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    A única elevação ficou por conta das empresas do comércio, cujo avanço em novembro foi de 1,18%. De modo geral, cada empresa inadimplente possui duas dívidas registradas no banco de devedores, sendo que a soma total das dívidas chega a uma média de 5.517,07 reais, valor que é 1% inferior ao observado em outubro.

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