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IBC-Br sobe 0,22% em abril, mostra BC

SÃO PAULO, 15 Jun (Reuters) – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do PIB, mostrou recuperação em abril quando comparado com março mas ainda indica fraqueza da economia, na avaliação de economistas. Segundo dados divulgados pelo BC nesta sexta-feira, o IBC-Br subiu 0,22 por cento em abril, […]

Por Da Redação
15 jun 2012, 11h49
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  • SÃO PAULO, 15 Jun (Reuters) – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do PIB, mostrou recuperação em abril quando comparado com março mas ainda indica fraqueza da economia, na avaliação de economistas.

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    Segundo dados divulgados pelo BC nesta sexta-feira, o IBC-Br subiu 0,22 por cento em abril, depois de ter registrado uma queda revisada de 0,61 por cento em março. Antes, o recuo havia sido de 0,35 por cento.

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    Economistas ouvidos pela Reuters previam alta de 0,20 por cento em abril, segundo a mediana de dez estimativas.

    “O índice confirmou a atividade econômica mais fraca neste momento”, resumiu o economista da Votorantin Corretora Alexandre Andrade.

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    O sócio da Leme Investimentos Paulo Petrassi, foi na mesma linha. “O número do IBC-Br é relativamente neutro, veio em linha com as expectativas, mas também mostra uma economia fraca.”

    Para Andrade, a atividade deve seguir fraca neste trimestre, já que os efeitos defasados do afrouxamento monetário e as medidas de estímulo econômico serão sentido mais fortemente no segundo semestre, além da desoneração da folha de pagamento para setores da indústria, que passará a vigorar no período.

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    A tendência de uma melhora mais à frente também apareceu em relatório do Bradesco, que viu no resultado de abril, “sustentado pelo bom consumo das famílias, conforme apontado pelas vendas no varejo”, uma confirmação dessa expectativa.

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    Neste cenário, a avaliação dos economistas é que o BC deve seguir cortando a taxa básica de juros Selic, hoje já em seu nível mais baixo, de 8,50 por cento ao ano.

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    REVISÕES

    As revisões feitas pelo BC nos meses anteriores elevaram a expansão do primeiro trimestre, na comparação com os últimos 3 meses de 2011, para 0,49 por cento, ante 0,15 por cento divulgado em maio.

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    A principal revisão ocorreu em fevereiro. Com os novos números divulgados pelo BC, o segundo mês do ano passou a registrar um crescimento de 0,56 por cento -ante queda de 0,38 por cento, segundo os dados divulgados em maio.

    Apesar da forte mudança no primeiro trimestre, o acumulado em 12 meses até abril ficou em 1,55 por cento, praticamente repetindo o acumulado em 12 meses até março divulgado no mês passado.

    O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia -serviços, indústria e agropecuária.

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    ESFORÇO PARA CRESCER

    No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,2 por cento no primeiro trimestre do ano em comparação com os últimos três meses de 2011.

    Por conta do ritmo lento da atividade, a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5 por cento do PIB para este ano e fala em algo em torno de 3 por cento.

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    O mercado é mais pessimista e projeta uma expansão neste ano abaixo dos 2,7 por cento vistos no ano passado. No último relatório Focus do Banco Central, analistas reduziram a previsão de crescimento do PIB em 2012 pela quinta semana seguida, para 2,53 por cento.

    A produção industrial, que registrou a segunda queda seguida em abril ao recuar 0,2 por cento frente a março, ajuda a reforçar esse pessimismo.

    Diante desse cenário, o governo vem procurando estimular a economia e o BC segue reduzindo a Selic -desde agosto passado ela já foi cortada em 4 pontos percentuais.

    (Por Alexandre Caverni)

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