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Grécia tenta obter hoje aval de aliados a ajuste exigido por UE e FMI

O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, espera obter nesta quarta-feira o aval dos chefes dos três partidos da coalizão governamental para um duro ajuste pedido pelos credores da Grécia para dar apoio financeiro a este país da Eurozona à beira do default. Os líderes dos três partidos da coalizão de governo da Grécia receberam uma versão […]

Por Por Sophie Makris
8 fev 2012, 10h36
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  • O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, espera obter nesta quarta-feira o aval dos chefes dos três partidos da coalizão governamental para um duro ajuste pedido pelos credores da Grécia para dar apoio financeiro a este país da Eurozona à beira do default.

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    Os líderes dos três partidos da coalizão de governo da Grécia receberam uma versão tida como definitiva de um acordo com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), com a expectativa de que o aprovem ainda nesta quarta-feira, informaram fontes políticas.

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    Os últimos retoques no documento de 50 páginas foram feitos durante a madrugada, após negociações entre o primeiro-ministro Lucas Papademos e o trio de credores institucionais da Grécia: UE, Banco Central Europeu (BCE) e FMI.

    O texto “apresenta as grandes linhas das novas medidas” exigidas pelo FMI e pela UE para desbloquear um novo segmento do empréstimo concedido à Grécia por seus sócios da Eurozona ao final de outubro, disse à AFP uma fonte do partido conservador Nova Democracia (ND).

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    Os líderes da coalizão do governo de união nacional – o socialista Giorgos Papandreou, o conservador Antonis Samaras e o ultradireitista Giorgos Karatzaferis – deverão manifestar o “acordo de princípio” com o plano, durante uma reunião com Papademos.

    O acordo depois será enviado ao Parlamento e, segundo os veículos gregos, o poder Legislativo poderá se reunir no domingo para submeter o plano à votação.

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    Segundo trechos divulgados pela imprensa, as medidas incluiriam um corte de 20% do salário mínimo, reduções das aposentadorias e a demissão rápida de 15.000 funcionários públicos.

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    Após o primeiro adiamento de domingo, os dirigentes políticos deveriam ter se reunido na segunda-feira, mas as dificuldades geradas pelas divergências entre a Troika e o governo obrigaram o adiamento do encontro.

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    Estas medidas se somariam às já impostas no primeiro plano de ajuda UE-FMI, de 110 bilhões de euros, em maio de 2010, e permitiriam desbloquear novas ajudas, no valor total de 130 bilhões de euros, aprovadas em outubro passado. Sem esta nova ajuda, a Grécia poderá entrar em suspensão de pagamentos (default) ao final de março.

    Os credores públicos e privados esperam com impaciência o aval político, depois de três semanas de tensas negociações.

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    Na terça-feira, a Grécia viveu uma greve geral contra as novas medidas de austeridade pedidas pela UE e pelo FMI para desbloquear um acordo que evite a quebra do país em março.

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