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Grécia propõe acordo de 2 anos com fundo de resgate da zona do euro

Objetivo é cobrir totalmente necessidades financeiras. Dívida de 1,6 bilhão de euros com o FMI vence nesta terça-feira, o que pode levar o país a dar calote

Por Da Redação
30 jun 2015, 12h07
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  • O governo da Grécia apresentou uma proposta para um acordo de dois anos com o fundo de resgate da zona do euro, confirmando informações repercutidas mais cedo pela mídia local. O objetivo de cobrir as necessidades financeiras do país, de acordo com um comunicado emitido pelo escritório do primeiro-ministro, Alexis Tsipras. “O governo grego propôs nesta terça-feira um acordo de dois anos com o Mecanismo de Estabilidade Europeu para cobrir totalmente suas necessidades financeiras e reestruturar sua dívida”, diz o comunicado. As fontes não deram mais detalhes sobre esta proposta e ressaltaram que a “Grécia continua na mesa de negociações”.

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    “Desde o primeiro momento nós deixamos claro que a decisão de realizar um plebiscito não é o fim, mas a continuação das negociações com melhores termos para o povo grego”, afirmou o escritório de Tsipras. Segundo o comunicado, o governo grego “vai buscar um acordo viável com o euro até o fim”. Os ministros de Finanças da zona do euro marcaram uma reunião de emergência para avaliar a proposta nesta tarde.

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    A Grécia tem até a meia-noite de Bruxelas (19 horas de Brasília) para pagar 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Caso contrário, entrará em estado de moratória de suas dívidas. Em seguida, a diretora-gerente da entidade, Christine Lagarde, deve informar a situação ao Conselho Executivo do organismo, que deve bloquear o acesso a recursos adicionais à Grécia e, no limite, pode levar à saída do país da zona do euro.

    Em discussão, estão as mesmas questões negociadas no último fim de semana, de um ajuste de pelo menos 7,9 bilhões de euros nas contas públicas, focado em uma reforma na previdência, mais corte de gastos, e maior incidência do IVA, o imposto sobre valor agregado. O governo de Tsipras tem resistido a aceitar as medidas, mas pode mudar de ideia, diante da iminência de um calote da dívida.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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