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Graça Foster espera reajuste de até 6% no preço da gasolina

Presidente da Perobras afirmou que, para a estatal, o ideal é que o aumento venha integralmente em 2013. Contudo, ponderou que o governo pode querer 'fatiar' a alta até 2016

Por Da Redação
23 dez 2012, 12h53
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  • A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que aguarda um aumento no preço da gasolina de 6%, considerando o plano de negócios da estatal até 2016, mas argumentou que o governo ainda não definiu como será feito o reajuste. A declaração foi dada ao jornal ‘O Globo’ e publicada neste domingo.

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    “Foi premissa do plano de negócios (2012-2016) ter um reajuste de 15% para gasolina e diesel nesse período. Em junho, tivemos reajuste de 3,94% do diesel e de 7,83% da gasolina. Em julho, tivemos outros 6% no diesel. Tem uma diferença de 4% no diesel e de 6% na gasolina”, disse Graça Foster ao ser questionada sobre o reajuste. “Não estou dizendo que isso é aumento. Esse valor é a diferença, que pode ser dada de uma vez só ou em longas etapas (até 2016). Quanto mais agora (ser dado o reajuste), melhor para a Petrobras”, acrescentou a presidente da estatal.

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    Graça disse ainda que no próximo ano as importações de gasolina vão crescer, mas “menos em relação a 2012”. Segundo ela, a média de importação deste ano vai superar os 80 mil barris por dia. Segundo ela, a estatal cumprirá seu orçamento de investimentos neste ano, da ordem de 85 bilhões de reais, e em 2013 esse também será o nível de investimentos a ser atingido. Graça afirmou que os recursos viriam do caixa e de captações.

    “A geração de caixa é importante. É o coração da empresa. E vamos ao mercado. Em 2013, a previsão (de captação) é em torno dos 18 bilhões do dólares. O desinvestimento é fundamental que aconteça também, que são os 14,6 bilhões de dólares previstos. Reestruturação de projetos também. Um exemplo: saímos 100% dos blocos Oliva e Atlanta (ambos na Bacia de Santos)”, explicou a presidente da estatal.

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    Graça também comentou a insatisfação dos acionistas da empresa com a perda do valor das ações e disse que o “importante é reconhecer, aceitar e definir quais as ações para se recuperar.”

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    “Temos uma grande importação de gasolina e diesel e não repassamos para o preço. As margens estão comprimidas. A nossa produção caiu profundamente nos três primeiros trimestres deste ano por atraso das 14 sondas de perfuração e nós tivemos paradas… Isso deixa o investidor aborrecido com a Petrobras”, avaliou.

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    Ela afirmou que a produção da empresa ficará dentro da meta estabelecida para 2012, 2,022 milhões de barris diários. “E em 2013 será o mesmo nível. A produção vai crescer efetivamente a partir de 2014. O pré-sal também tem se revelado mais suculento do que a gente imaginava”, disse.

    Sobre as discussões no Congresso em torno dos royalties do petróleo, Graça Foster disse esperar que a questão se resolva para que os leilões de novas áreas sejam realizados. “Queremos que haja os leilões em 2013 e 2014. A gente tem que entrar com tudo o que pode”, disse.

    (Com Reuters)

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