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Racionamento de energia pode vir logo

Estiagem prolongada faz os reservatórios do Sudeste cair ao nível mais baixo desde 2001, quando o Brasil sofreu com os apagões, como mostra reportagem de VEJA desta semana

Por Ana Luiz Daltro
23 dez 2012, 08h38

A falta de chuvas deixou o reservatório de água da usina hidrelétrica de Furnas, uma das principais fontes de eletricidade da Região Sudeste, em seu nível mais baixo desde 2001. A represa, que banha 34 municípios no sul de Minas Gerais, está com apenas 12% de sua capacidade. O nível da água se encontra a 753,4 metros acima do nível do mar, 14,6 metros abaixo de seu máximo e apenas 3,4 metros acima do mínimo necessário para que a usina opere normalmente. Todas as nove réguas verticais usadas para medir a capacidade da represa estão expostas, fora d’água. A situação já é tão dramática quanto a de outubro de 2000. Se agora, com o início do verão, as chuvas não se intensificarem na bacia do Rio Grande, ficará comprometida a geração de energia de um total de doze usinas.

A estiagem não afetou apenas Furnas. No seu conjunto, os reservatórios das regiões Centro-Oeste e Sudeste estão com 30% de sua capacidade, o nível mais baixo em mais de uma década. A estação mais úmida do ano, nessa região, começa em dezembro e termina em abril, mas as chuvas costumam chegar já nos meses de setembro e outubro. Foi o que ocorreu em 2011, mas não se repetiu neste ano. Modelos estatísticos utilizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a entidade responsável pelo controle da operação de geração e transmissão de energia, estimam que, se as chuvas vierem na intensidade prevista para os próximos meses, os reservatórios do Centro-Oeste e do Sudeste voltarão a se encher e chegarão ao período de seca com 68% de sua capacidade. Mas como ter certeza? O país, mais uma vez, dependerá do imponderável da meteorologia. Em 2000, por exemplo, não choveu o suficiente. Veio o racionamento.

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