Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Reforma no setor elétrico tem acordo sobre risco hidrológico

O governo propõe compensar retroativamente geradores hidrelétricos por parte das perdas com o risco hídrico a partir de 2013

Por Reuters
Atualizado em 9 fev 2018, 15h53 - Publicado em 9 fev 2018, 14h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Ministério de Minas e Energia publicou em sua página na internet nesta sexta-feira uma minuta de um projeto de lei que propõe reformar a regulamentação do setor elétrico, em um texto que inclui a previsão de um acordo para encerrar disputas em curso sobre quem deve assumir o chamado “risco hidrológico” na geração de energia.

    Publicidade

    Um embate judicial entre empresas que operam hidrelétricas e o governo pelas regras sobre o risco hídrico tem impactado mensalmente em bilhões de reais as liquidações de operações do setor realizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

    Publicidade

    Além disso, uma solução para a disputa é importante também para aumentar a atratividade da privatização da Eletrobras para investidores, uma vez que a empresa opera principalmente usinas hidrelétricas.

    No projeto de lei, que deve ser enviado ao Congresso Nacional nos próximos dias, o governo propõe compensar retroativamente geradores hidrelétricos por parte das perdas com o risco hídrico a partir de 2013, por meio de uma extensão dos contratos de concessão das usinas por até sete anos.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    A ideia é compensar os investidores em hidrelétricas por perdas de faturamento causadas por fatores não associados à hidrologia ou a seus reservatórios, como a menor geração quando são acionadas termelétricas emergenciais e atrasos na conclusão de linhas de transmissão com impacto na produção.

    Mercado livre

    Publicidade

    As medidas previstas, que vinham sendo discutidas desde o ano passado, incluem a previsão de uma abertura gradual do mercado livre de eletricidade, no qual grandes consumidores, como indústrias, podem negociar o suprimento de energia diretamente com geradores e comercializadoras, em vez de serem atendidos por empresas de distribuição.

    O texto fala em cortar os requisitos de carga mínima para que um consumidor se torne “livre” a partir de 2020 e até 2026, ante um prazo até 2028 que constava de uma proposta anterior do ministério para a reforma.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Além disso, o Poder Executivo deverá apresentar até o fim de 2020 um plano para extinção integral da exigência mínima de carga, o que poderia abrir o mercado livre para todos consumidores.

    A reforma também pretende estabelecer obrigação à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que apresente até 2020 propostas para o desenvolvimento de bolsas de energia elétrica nacionais.

    Publicidade

    Atração de estrangeiros

    Com quase vinte páginas, o projeto de lei também propõe a retirada de limites para aquisição e arrendamento de imóveis rurais para estrangeiros que pretendam investir em projetos de energia elétrica.

    Continua após a publicidade

    “Propomos retirar uma barreira à entrada no setor elétrico, que impacta principalmente o segmento de geração… esse limite tem reduzido os agentes que poderiam investir na expansão da oferta de energia elétrica, principalmente nas fontes alternativas”, afirma o Ministério de Minas e Energia em nota técnica.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.