Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo pode voltar atrás em mudanças nas regras do seguro-desemprego

Segundo jornal, equipe de Dilma estuda ceder, em alguns pontos, à pressão de centrais sindicais

Por Da Redação
27 jan 2015, 08h54
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Diante da pressão de diversas centrais sindicais em todo o país, a nova proposta para a concessão do benefício do seguro-desemprego pode não sair como o governo imaginava. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff percebeu que dificilmente conseguiria aprovar as mudanças do jeito que foram propostas e que, por isso, precisa ceder em alguns pontos.

    Publicidade

    A expectativa é que o governo anuncie algumas alterações no texto que ainda deve passar pelo Congresso em 3 de fevereiro, quando haverá uma reunião com representantes sindicais.

    Publicidade

    No fim do ano passado, os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciaram medidas provisórias que mudam os critérios de adesão a benefícios previdenciários, como seguro-desemprego e pensão por morte. As mudanças, segundo os ministros, permitiriam uma economia de 18 bilhões de reais em 2015 – ou 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), em tempos de aperto fiscal.

    Leia mais:

    Publicidade

    Mudança no seguro-desemprego foi selada ainda durante a campanha

    Modelo de seguro-desemprego está ‘ultrapassado’, diz Levy

    Publicidade

    Novas regras deixam mais de 60% dos trabalhadores demitidos sem seguro-desemprego

    Continua após a publicidade

    O jornal Folha de S. Paulo relevou na segunda-feira que a equipe de Dilma já vinha planejando as mudanças no seguro-desemprego há meses, mesmo com a então candidata à reeleição acusando seus adversários de pretenderem alterar a legislação de direitos trabalhistas.

    Publicidade

    A revelação de que a presidente Dilma já estava, nos bastidores da campanha, articulando mudanças no benefício não agradou o Palácio do Planalto. Na semana passada, Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, havia dito publicamente que o seguro-desemprego era “uma cláusula pétrea” dos direitos dos trabalhadores, depois que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse em entrevista ao jornal britânico Financial Times, durante o Fórum Econômico Mundial, na Suíça, que o modelo brasileiro do seguro-desemprego está “ultrapassado”.

    Na própria noite da publicação da entrevista de Levy, a Fazenda emitiu nota negando outra parte da entrevista, a de que o ministro teria dito que o país passa por um período de austeridade e reformas, e defendeu mudanças em programas sociais do governo – sem reduzir, no entanto, o Bolsa Família.

    Publicidade
    Continua após a publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.