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Goldman Sachs refaz estratégia para o Brasil

Banco ainda aposta em expansão da economia local, mas reconhece que fim dos estímulos do Federal Reserve afeta o mercado

Por Da Redação
10 set 2013, 18h10
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  • Apesar de ainda se manter animado com a conjuntura econômica do Brasil, o banco Goldman Sachs está realinhando suas expectativas com o país em relação ao que foi anunciado no início do ano. Em abril, o presidente mundial do banco, Gary Cohn, desembarcou no país animado, anunciando 50 contratações e a aposta de longo prazo no país. Menos de seis meses depois, agora em setembro, as contratações foram suspensas e as áreas do banco, redimensionadas em função da volatilidade dos mercados financeiros globais, provocadas pela expectativa de fim dos estímulos dos Estados Unidos.

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    Com a nova realidade, o crédito ficou mais caro, as fusões e aquisições rarearam e os mercados de emissão de ações se fecharam. Com isso, as equipes destas áreas do banco foram reduzidas e outras foram ampliadas. O objetivo é reequilibrar os times para focar nas áreas que agora tendem a atrair mais negócios como a de “wealth management”, que é a área de gestão de patrimônio do banco.

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    O chefe global do grupo financeiro e responsável pelos negócios da América Latina, Stephen Scherr, garante que o banco aposta na alta prolongada no Brasil. Ele nega que o banco tenha cortado pessoal no Brasil e diz que o número de funcionários caiu menos de 1% neste ano. Os dados do Banco Central mostram que os funcionários do Goldman Sachs eram 276 em junho deste ano, mesmo número de março e maior que dezembro.

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    Do ano passado para cá a instituição saltou da 66ª posição no ranking das instituições financeiras, por valor de ativos, do BC, para a 47ª posição. Em dezembro, possuía ativos da ordem de 2,9 bilhões de reais, foi para 6,8 bilhões de reais em março e 5,4 bilhões de reais em junho.

    Mesmo assim, o Goldman está ainda muito atrás de outros competidores internacionais que atuam no Brasil como o Barclays, o JP Morgan ou o Morgan Stanley. Todos são empresas globais financeiras e podem se apresentar como alternativa aos bancos de investimentos locais. Não é diferente com o Goldman. “Quantas pessoas globalmente estão falando do Brasil dentro do banco? É bem mais que as 300 que estão aqui. Elas estão em Cingapura, na China, em Londres, em Nova York. E falamos mais do Brasil agora do que no passado.”

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    Emergentes – No Brasil, ele reafirma que a aposta é de longo prazo. Diz inclusive que a atual volatilidade do mercado é natural e não acredita que haja um desinteresse dos investidores pelos Brics ( grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), apenas um apetite por outros grupos de países.

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    Na economia, ele diz que o Brasil tem de enfrentar seus problemas com câmbio, juros e inflação, além do ajuste fiscal, mas que os investidores internacionais estão dispostos a manter suas apostas no país, inclusive nos projetos de concessão em infraestrutura, que devem ser leiloados em breve. “Se houver um preço adequado”. Ele não espera que as eleições mudem o cenário. “Eleições sempre carregam risco de volatilidade. Aqui, na Alemanha, nos EUA, sempre que há eleições.”

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    (com Estadão Conteúdo)

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