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Gerente de supermercado em SP é preso por vender lotes proibidos de Ades

Produto contaminado com soda cáustica foi adquirido no supermercado Todo Dia, do grupo Walmart; rede afirma que Ades foi comprado antes da proibição da Anvisa

Por Da Redação
4 abr 2013, 21h49
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  • O gerente de um loja do supermercado Todo Dia, do grupo Walmart, foi preso em flagrante na última quarta-feira, em São Paulo, por vender lotes proibidos de produtos Ades. A venda foi suspensa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após contaminação do produto com soda cáustica. A prisão foi feita após a polícia receber denúncia do pai de uma cliente hospitalizada depois de ingerir a bebida comprada no supermercado. Segundo a polícia, o gerente foi solto após pagamento de fiança.

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    A polícia apreendeu várias caixas do produto cuja venda está suspensa pela Anvisa desde o dia 18 de março deste ano. A interdição de lotes do produto ocorreu após ter sido constatada falha no processo de higienização das máquinas de uma fábrica em Pouso Alegre (MG), o que causou a contaminação. A Unilever, detentora da marca, anunciou um recall de todos os produtos Ades identificados com as iniciais “AG”, que indicaria os lotes com problemas e proibidos para consumo.

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    Por meio de nota, o supermercado Todo Dia diz ter retirado os produtos Ades de suas lojas desde o dia 18 de março, data da resolução publicada pela Anvisa. “Em relação ao caso ocorrido na loja paulistana, de acordo com a própria polícia, um cliente adquiriu no dia 16 de março o produto, que foi consumido por sua filha no dia 17 de março, datas anteriores à resolução da Anvisa. Quanto à ação realizada pela polícia nesta loja, a empresa iniciou imediatamente um processo de investigação interna, está colaborando com a polícia e em contato com a família da cliente para o esclarecimento do caso”, informa a rede.

    Na última terça-feira, a Anvisa decidiu manter suspensa a fabricação, distribuição, comercialização e o consumo dos lotes contaminados, que foram distribuídos em supermercados dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Segundo a agência, 50 das 96 unidades contaminadas ainda não tinham sido retiradas das prateleiras e a fábrica de Pouso Alegre ainda não teria condições para operar.

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