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FMI e UE deveriam atuar contra crise em paralelo–autoridade

TÓQUIO, 3 Fev (Reuters) – O Fundo Monetário Internacional (FMI) deve prosseguir com as negociações para aumentar o seu poder de fogo, ao mesmo tempo que a Europa discute como construir uma barreira de proteção para conter sua crise da dívida, afirmou nesta sexta-feira o vice-diretor-gerente do FMI, Naoyuki Shinohara. Países emergentes entendem que precisam […]

Por Da Redação
3 fev 2012, 08h40
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  • TÓQUIO, 3 Fev (Reuters) – O Fundo Monetário Internacional (FMI) deve prosseguir com as negociações para aumentar o seu poder de fogo, ao mesmo tempo que a Europa discute como construir uma barreira de proteção para conter sua crise da dívida, afirmou nesta sexta-feira o vice-diretor-gerente do FMI, Naoyuki Shinohara.

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    Países emergentes entendem que precisam aumentar os recursos do FMI, uma vez que a crise da dívida na Europa ameaça toda a economia global, disse Shinohara, sinalizando expectativas de que países em desenvolvimento vão contribuir com mais dinheiro.

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    O FMI pode enfrentar uma negociação difícil, pois algumas economias emergentes podem se irritar com a ideia de resgatar países europeus mais ricos sem garantias de que a zona do euro poderá colocar um ponto final em sua crise da dívida que já dura dois anos.

    “As negociações para aumentar as barreiras de proteção regional e global, nos termos da base financeira do FMI, precisam ocorrer paralelamente”, disse Shinohara em entrevista à Reuters.

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    “Há um amplo acordo entre países sobre o quadro geral. Baseado nisso, as discussões começaram sobre quanto cada país vai contribuir e em qual modalidade.”

    Autoridades do grupo dos 20 países mais ricos e emergentes vão se reunir no final desta sexta-feira na Cidade do México para definir a agenda sobre a diplomacia financeira necessária para manter a recuperação da economia global nos trilhos.

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    O FMI estimou que serão necessários cerca de 1 trilhão de dólares para conter a crise da dívida na zona do euro, e Shinohara afirmou que metade do montante deverá vir na forma do reforço do poder de fogo do FMI e a outra metade deverá ser fornecida pela Europa.

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    No entanto, os Estados Unidos, a China e outros países de fora do bloco de 17 países que usam o euro querer ver os membros do bloco disponibilizarem mais dinheiro antes de se comprometerem com mais recursos ao FMI.

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    Ao mesmo tempo, os países também querem evitar um default desordenado na Grécia, uma violenta ruptura da zona do euro e uma subsequente devastação da economia global.

    O premiê chinês, Wen Jiabao, disse na quinta-feira que a segunda maior economia do mundo está considerando aumentar a sua participação nos fundos de resgate europeus, que visam resolver a crise da dívida.

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    (Reportagem de Rie Ishiguro)

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