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FMI: Brasil não deve cumprir meta de superávit primário em 2014

Em relatório, entidade diz que economia desaquecida deve fazer resultado primário brasileiro ficar em 1,3% do PIB, abaixo da meta do governo, de 1,9%

Por Da Redação
8 out 2014, 14h07
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  • O Brasil não deve cumprir este ano a meta de superávit primário estabelecida pelo governo, por causa da economia desaquecida, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI), que divulgou nesta quarta-feira o relatório Monitor Fiscal. O documento traz estimativas sobre as contas públicas de diversos países. A previsão é que o indicador brasileiro fique em 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, abaixo da meta do governo, de 1,9%.

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    Para 2015, a previsão do FMI é de melhora no superávit primário do setor público, para 2%, seguindo uma certa recuperação da economia brasileira. Em 2016, o superávit primário subiria para 2,5%, de acordo com a estimativa do Fundo.

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    Os economistas da instituição cortaram nesta terça-feira, a previsão de crescimento do PIB do Brasil este ano, de 1,3% para 0,3%. Em 2015, se espera um número melhor, de 1,4%.

    O Monitor Fiscal traz ainda outras previsões para indicadores fiscais do Brasil, com melhora em algumas e piora em outras na comparação com o relatório que foi divulgado em abril. No caso da dívida bruta, a expectativa é que fique em 65,8% do PIB este ano. No relatório anterior, a estimativa era de dívida de 66,7%. Neste indicador, o Brasil tem número pior que outros países emergentes, que devem terminar o ano com índice médio de 33,7%, a metade do brasileiro. Em outros países, a previsão é que o México fique em 48,1% e a África do Sul em 47,3%. Para os desenvolvidos, a estimativa é de 80%.

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    Endividamento – Em outro relatório, também divulgado nesta quarta-feira, o FMI mostrou que o nível endividamento das empresas brasileiras está entre os mais altos dos países emergentes. O FMI não considera o nível “preocupante”, mas alerta que a capacidade das companhias brasileiras de cumprir com as obrigações dos serviços de suas dívidas declinou, ao contrário de Chile, Indonésia e México, que apresentaram melhora.

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    Já os fundamentos dos bancos brasileiros estão melhores, incluindo os níveis de capitalização. O FMI aponta que a taxa média de inadimplência de 2,9% registrada pelo Brasil é uma das mais baixas entre os países emergentes e tem melhorado na comparação com o período entre 2009 e 2013. No México, o indicador está em 3,2%. Na Índia, em 4%.

    O FMI ainda destaca que a desaceleração da atividade econômica em vários países comprometeu os ganhos das companhias brasileiras, sendo que muitas seguem com prejuízos em seus balanços.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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