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Fluxo de dólares dispara e moeda cai para R$ 1,536

Por Adriana Fernandes e Fabio Graner Brasília – Os investidores voltaram a trazer uma enxurrada de dólares para o mercado brasileiro. Depois de terem tirado recursos do País em junho, a entrada de moeda superou as saídas em quase US$ 11 bilhões nas primeiras três semanas de julho. O resultado prático foi sentido hoje no […]

Por Da Redação
26 jul 2011, 23h16
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  • Por Adriana Fernandes e Fabio Graner

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    Brasília – Os investidores voltaram a trazer uma enxurrada de dólares para o mercado brasileiro. Depois de terem tirado recursos do País em junho, a entrada de moeda superou as saídas em quase US$ 11 bilhões nas primeiras três semanas de julho. O resultado prático foi sentido hoje no mercado de câmbio, com a moeda americana amargando a quinta queda consecutiva frente ao real. O governo deve anunciar amanhã novas medidas para tentar conter a derrocada do dólar, que tem o menor valor em mais de 12 anos.

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    A principal razão por trás da contínua desvalorização da moeda americana é a apreensão dos investidores em relação às negociações travadas entre a Casa Branca e o Congresso dos Estados Unidos sobre o aumento do limite de endividamento do país. Se a elevação não sair até terça-feira da semana que vem, a maior economia do mundo terá que escolher quais contas irá pagar, um processo de calote inédito para Washington.

    Esse clima de indefinição contribuiu para que o dólar caísse hoje 0,45%, para R$ 1,536, o menor valor registrado desde 15 de janeiro de 1999. No início do dia, a moeda chegou a ser negociada a R$ 1,52, o que fez com que o Banco Central atuasse de maneira agressiva no mercado. Ao todo, o BC fez quatro leilões de compra de moeda, mas conseguiu apenas amenizar as perdas.

    Aviso. O primeiro sinal dado pelo governo de que novas medidas seriam tomadas veio do próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, na segunda-feira, em São Paulo. O recado foi reforçado hoje, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto, quando o ministro avisou que o governo adotaria novas medidas cambiais e comerciais para combater práticas desleais de concorrência e a desvalorização “artificial” de moedas estrangeiras.

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