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FGV: minério de ferro sobe com dólar e puxa IGP-10

Por Alessandra Saraiva Rio de Janeiro – O minério de ferro foi o grande destaque do IGP-10 de outubro. Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) André Braz, a alta de 5,23% no preço do produto contribuiu para a formação de um terço da inflação do atacado, que responde por 60% do IGP-10. Na […]

Por Da Redação
18 out 2011, 11h40
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  • Por Alessandra Saraiva

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    Rio de Janeiro – O minério de ferro foi o grande destaque do IGP-10 de outubro. Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) André Braz, a alta de 5,23% no preço do produto contribuiu para a formação de um terço da inflação do atacado, que responde por 60% do IGP-10. Na prática, a taxa de crescimento do item foi impulsionada pela valorização do dólar frente ao real no final de setembro e início de outubro.

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    “Isso teve a ver com os contratos do produto, que são em dólar”, acrescentou. “Somente a elevação no preço do minério respondeu por 20% do IGP-10 de outubro”, disse o especialista. Isso, na prática, alavancou a inflação dos minerais no atacado (de 2,49% para 4,76%) de setembro para outubro.

    Braz explicou que o minério não foi o único produto a subir de preço durante o período de dólar em alta. O efeito cambial levou ao fim a deflação nos preços dos materiais para manufatura (de -0,43% para 1,46%), que são os insumos para a indústria. É o caso dos acréscimos nas taxas de variação de preços em farelo de soja (de 2,5% para 7,55%); óleo de soja em bruto (de 0,21% para 9,02%); produtos químicos orgânicos (de -1,51% para 1,91%); resinas e elastômeros (de -1,23% para 3,09%); e adubos e fertilizantes (de -1,49% para 5,42%).

    Mas, para o especialista, o cenário do IGP-10 de outubro, com o dólar impactando de forma expressiva itens no atacado, puxando para cima a inflação, não deve se sustentar em um horizonte do longo prazo. Isso porque o dólar, na última semana, começou a dar sinais de menor intensidade no avanço da cotação. “O efeito do câmbio na inflação foi gradativo e tende a oscilar, conforme as próprias variações cambiais do período”, lembrou. “A influência cambial na inflação tende a ficar mais tênue, se o câmbio continuar comportado como está Aagora”, frisou.

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