Os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram, em assembleia hoje voltar ao trabalho. A greve afetou as linha 10-Turquesa e a 7- Rubi. O retorno ao trabalho ocorre progressivamente à medida que os funcionários retornam aos seus postos.
“Em respeito aos usuários, mas condenando a atitude arbitrária da CPTM, deliberamos a volta ao trabalho agora à tarde, de cabeça erguida. Mas o sindicato está tomando todas as providências legais”, disse durante a assembleia o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos.
A categoria decidiu pela greve em assembleia na noite de ontem (10). Eles reivindicam o pagamento do Programa de Participação de Resultados (PPR) de 2016 em parcela única. De acordo com o sindicato, o valor deveria ter sido pago no dia 31 de março, já que os funcionários teriam atingido metas negociadas. Mas a empresa pagou apenas uma parte e propôs pagar os 50% restantes em junho.
A linha 7-Rubi faz o trajeto Luz-Jundiaí. Já a 10-Turquesa liga o Brás ao Rio Grande da Serra. Sindicatos que representam outras linhas aceitaram a proposta da CPTM e não vão parar. Esse é o caso dos funcionários das linhas 8-Diamante, 9-Esmeralda, 11-Coral e 12-Safira.
O presidente ressaltou ainda que o departamento jurídico do sindicato vai dar entrada em uma ação de danos materiais coletivos contra a CPTM. “Vamos entrar com ação de danos materiais coletivo pelo descumprimento, já que muitos ferroviários já haviam comprometido o dinheiro que receberiam integralmente dia 31 de março”.
A CPTM divulgou nota informando que considerou irresponsável a greve de seus funcionários. “O pagamento da segunda parcela (50%) do PPR 2016 aos empregados será efetuado no dia 16/06/2017, com valor corrigido pelo índice acumulado nos meses de abril e maio deste ano, evitando qualquer prejuízo financeiro aos seus colaboradores”, informa a nota.
(Com Agência Brasil)