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Expectativa em relação a ata do Copom derruba DIs

Por Fabrício de Castro São Paulo – As taxas dos contratos futuros de juros recuaram nesta terça-feira ao longo de toda a curva a termo, com os investidores à espera da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a ser divulgada na próxima quinta-feira. O movimento dos juros reflete a expectativa de […]

Por Da Redação
24 abr 2012, 17h03
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  • Por Fabrício de Castro

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    São Paulo – As taxas dos contratos futuros de juros recuaram nesta terça-feira ao longo de toda a curva a termo, com os investidores à espera da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a ser divulgada na próxima quinta-feira. O movimento dos juros reflete a expectativa de que, no documento, o Banco Central sinalize de forma mais clara a possibilidade de novas quedas da Selic, atualmente em 9,00% ao ano. Na tarde desta terça-feira, a curva a termo precificava 90% de chance de que, na reunião de março, seja feito um novo corte de 0,50 ponto porcentual na taxa básica e 10% de possibilidade de manutenção da Selic, considerando-se apenas essas duas alternativas.

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    Ao término da negociação normal na BM&F, a taxa do contrato futuro de DI com vencimento em janeiro de 2013 (377.130 contratos) marcava 8,39%, ante 8,45% do ajuste de ontem. Já o DI para janeiro de 2014 (248.005 contratos) tinha taxa de 8,86%, ante 8,95% de ontem. A taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2017 (39.575 contratos) estava em 10,06%, ante 10,16% do ajuste anterior, enquanto o DI para janeiro de 2021 (8.300 contratos) marcava em 10,62%, ante 10,71%.

    Após os aumentos registrados na sessão de segunda-feira, as taxas dos contratos de DI retomaram o movimento de queda nesta terça-feira. Embora o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de abril, com alta de 0,43%, tenha ficado acima da mediana projetada pelo mercado financeiro (0,37%), os investidores optaram pela realização de lucros após a alta da segunda-feira. “Ontem, a curva acabou abrindo. Este movimento poderia ser uma antecipação do IPCA-15, que acabou se confirmando, e hoje o mercado realiza um pouco de lucro”, explica o estrategista-chefe do Banco WestLB do Brasil, Luciano Rostagno.

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    “O que mais pesou (para a queda do juro) é a expectativa com a ata. Pelo entendimento de muita gente, pode haver uma redução maior dos juros e, com certeza, isso está pesando um pouco hoje”, afirmou um operador ouvido pela Agência Estado.

    Além do IPCA-15 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou nesta terça-feira que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,37% na terceira quadrissemana de abril, ante 0,24% da prévia anterior.

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    Já o Banco Central informou que o déficit em conta corrente do Brasil foi de US$ 3,320 bilhões em março, inferior à mediana projetada por economistas, de resultado negativo de US$ 4,150 bilhões. A arrecadação federal em março, de acordo com a Receita Federal, foi de R$ 82,367 bilhões – alta real de 10,26% ante março de 2011 e aumento de 14,31% em relação a fevereiro deste ano.

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