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Ex-diretor do Goldman Sachs é preso por insider trading

O executivo indiano pode ter ajudado Raj Rajaratnam a acumular ganhos de mais de US$ 23 mi com informações privilegiadas do Goldman Sachs e do P&G

Por Pedro Zambarda
28 out 2011, 16h16
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  • Rajat Gupta, indiano que foi diretor do Goldman Sachs, foi preso na última quarta-feira, sob acusação de insider trading – vazamento de informações privilegiadas – com Raj Rajaratnam, fundador do Galleon Group. Guopta foi condenado a onze anos de prisão também por crime no mercado financeiro. Segundo o The Wall Street Journal, o executivo era “um dos poucos” que conseguiu se tornar um “ícone para muitos na Índia que buscam crescer nos Estados Unidos e em outros lugares”.

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    Gupta foi conselheiro de inúmeras companhias de peso, como o Goldman Sachs, a Procter & Gamble e a American Airlines. Justamente por seu trabalho nessas empresas, grampos telefônicos mostraram conversas dele com Rajaratnam, fornecendo informações privilegiadas sobre o banco de investimentos Goldman Sachs e o conglomerado de empresas P&G. De acordo com as acusações, o insider trading ocorreu quando Rajat Gupta era diretor nessas companhias. Rajaratnam pode ter acumulado ganhos de mais de 23 milhões de dólares.

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    De acordo com o blog DealBook, do jornal The New York Times, o desafio do governo no caso de Rajat Gupta será provar que ele teve algum ganho financeiro com a informação de balanço do Procter & Gamble, e não somente uma ligação telefônica com informações da empresa. “Casos de insider trading feitos com apenas um tipo de evidência mostram circunstâncias suspeitas, mas não é fácil de provar com isso, especialmente quando o réu é um executivo bem-visto”, afirma o texto do NYT.

    O WSJ reforça que o caso de Gupta é muito polêmico para Índia, um país que via o executivo com bons olhos. Uma das maiores contribuições do empresário para o país foi a fundação da Indian School of Business, em Hyderabad, que fornece uma educação global, relembra o The Wall Street Journal. Em sua defesa, Rajat Gupta afirmou que não é culpado pelos supostos crimes.

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