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EUA e China baixam tensão e falam em seguir com negociações

Potências travam guerra comercial com aumento de tarifas; Trump acenou para um acordo com os chineses, mas apenas se for 'positivo para o país'

Por Por Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h47 - Publicado em 14 Maio 2019, 09h36
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  • A China e os Estados Unidos concordaram em continuar as negociações sobre a disputa comercial entre os dois países, segundo afirmou o governo chinês nesta terça-feira, 14. Do outro lado, o presidente americano Donald Trump disse que um acordo pode sair, mas apenas se for bom para os EUA.

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    O aceno a uma trégua baixa a tensão da disputa, depois de ambos os lados intensificarem a guerra comercial nos últimos dias. Na segunda-feira 13, a China anunciou novas tarifas contra produtos americanos como retaliação à decisão dos EUA na semana passada de sobretaxar importações chineses.

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    “Meu entendimento é de que a China e os EUA concordaram em continuar buscando discussões relevantes. Quanto à maneira, acho que isso depende de mais consultas entre ambos os lados”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang. “Esperamos que os EUA não julguem mal a situação e não subestimem a determinação da China em proteger seus interesses.”

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    Pelas redes sociais, Trump voltou a defender um acerto, mas reiterou que as negociações devem ser positivas para os Estados Unidos. “Nós podemos fazer um acordo com a China amanhã, antes que as empresas comecem a sair para não perder os negócios nos Estados Unidos, mas na última vez em que estivemos próximos (de um entendimento) eles quiseram renegociar o acordo”, escreveu ele. E acrescentou: “De jeito nenhum!”.

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    Além disso, o presidente escreveu que “quando for o tempo certo, nós vamos fazer um acordo com a China. Meu respeito e amizade com o presidente Xi são ilimitados, mas eu já disse a ele muitas vezes que esse acordo tem de ser bom para os Estados Unidos, ou então nem faz sentido”, tuitou.

    O gabinete do representante de Comércio dos Estados Unidos disse que planeja realizar uma audiência pública no próximo mês sobre a possibilidade de adotar tarifas de até 25% em mais 300 bilhões de dólares em importações da China.

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    Embate

    A guerra comercial, que começou em meados de 2018, teve uma escalada de tensão a partir da semana passada, quando foi anunciada, e posteriormente entrou em vigor, a imposição de tarifas dos Estados Unidos sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses. O motivo, segundo Trump, é o fato de a China ter supostamente quebrado o acordo comercial que os dois países estavam negociando. Como retaliação, o país asiático anunciou na segunda-feira 13 que vão taxar 60 bilhões de dólares em produtos americanos, a partir de 1° de junho.

    A perspectiva de a economia global ser afetada por uma disputa mais acirrada entre EUA e China preocupou os investidores e levou a uma forte venda generalizada nos mercados acionários na semana passada. Na segunda-feira 13, o Ibovespa fechou em seu patamar mais baixo em quatro meses devido às negociações frustradas entre os dois países. Os investidores foram surpreendidos pelas novas tarifas. A expectativa do mercado, em geral, era de um acordo já em meados de maio ou junho.

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    (Com Reuters)

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