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Espanha reacende crise e derruba bolsas europeias

Governo espanhol paga caro para colocar títulos no mercado e seguro contra calote sobe ao nível mais alto em mais de quatro meses

Por Da Redação
4 abr 2012, 13h57
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  • As bolsas europeias fecharam em forte queda nesta quarta-feira em meio a crescentes preocupações com a economia espanhola. Além disso, os investidores seguem insatisfeitos com o banco central americano (Federal Reserve), que apontou na ata do último encontro decisório, divulgada na terça-feira, baixa propensão a fornecer novas medidas de estímulo à economia dos Estados Unidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 2,09%, fechando a 258,76 pontos.

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    A Espanha pagou mais caro nesta quarta-feira para vender em leilão 2,589 bilhões de euros em bônus do governo, refletindo as preocupações dos investidores com a economia do país. O volume vendido ficou no piso da faixa pretendida, que ia de 2,5 bilhões de euros a 3,5 bilhões de euros. Foram colocados no mercado 1,127 bilhão de euros em bônus de três anos, com yield (remuneração ao portador) médio de 2,890%, acima de 2,440% no leilão anterior dos mesmos papéis. Foram leiloados ainda 973 milhões de euros em bônus de quatro anos, com yield médio de 4,319%, em comparação com 3,376% no leilão anterior; além de 489 milhões de euros em bônus de oito anos, com yield médio de 5,338%, mais do que os 5,156% oferecidos anteriormente.

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    CDS em alta – O custo do seguro da dívida da Espanha contra default (calote) aumentou para o nível mais alto em mais de quatro meses à medida que os investidores reagiram defensivamente ao fraco leilão de bônus do país. No começo da manhã, o spread (prêmio) dos swaps (trocas) de default de crédito (CDS) de cinco anos subia 16 pontos-base, para 453 pontos-base, o maior nível desde 28 de novembro do ano passado, segundo a provedora de dados Markit.

    Nos EUA, o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor não industrial do país, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, em inglês), recuou para 56,0 em março, ante 57,3 em fevereiro, o que não ajudou a melhorar o humor dos investidores. A estimativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones era de uma leitura de 56,9.

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    Também não animou os investidores a divulgação de que o setor privado norte-americano criou 209 mil empregos em março, em comparação a fevereiro, em base sazonalmente ajustada, segundo o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers. O aumento superou pouco a previsão dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam a criação de 200 mil vagas.

    Bolsas – Em Londres, o índice FTSE registrou queda de 2,30%, a 5.703,77 pontos. Bancos e mineradoras encerraram a sessão com fortes baixas. Barclays recuou 5,1% e Fresnillo, 8,3%, Evraz teve baixa de 6,9%, ao passo que Rio Tinto recuou 3,5%. Entre companhias de energia, BG Group caiu 4,9% e BP registrou queda de 2,6%.

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    O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 2,74%, para 3.313,47 pontos. Alcatel-Lucent teve baixa de 7,1% e Alstom caiu 6,1%. Os bancos também registraram quedas. Crédit Agricole recuou 5,2%, BNP Paribas teve baixa de 4,4% e Société Générale caiu 3,5%. Peugeot registrou queda de 5,8% e Renault recuou 4,5%.

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    Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 2,84%, fechando a 6.784,06 pontos. Infineon teve a maior baixa, de 5,7%. Lufthansa recuou 4,6%. HeidelbergCement registrou queda de 4,4%. Volkswagen caiu 3,7% e Daimler, 2,3%. Commerzbank e Deutsche Bank tiveram baixa de 3,5%.

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    Na Itália, o FTSE MIB fechou a sessão na mínima, com queda de 2,42%, para 15.245,92 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 caiu 2,09%, para 7.660,70 pontos. Em Portugal, o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, teve baixa de 2,36%, para 5.361,30 pontos.

    (com Agência Estado)

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