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Espanha pedirá no sábado que UE ajude bancos–fontes

Por Julien Toyer e Matthias Sobolewski MADRI/BERLIM, 8 Jun (Reuters) – A Espanha deve pedir no fim de semana ajuda europeia para recapitalizar os bancos do país, disseram fontes em Bruxelas e em Berlim nesta sexta-feira. Cinco autoridades da UE e da Alemanha disseram que vice-ministros das Finanças do bloco de moeda única realizarão uma […]

Por Da Redação
8 jun 2012, 11h51
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  • Por Julien Toyer e Matthias Sobolewski

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    MADRI/BERLIM, 8 Jun (Reuters) – A Espanha deve pedir no fim de semana ajuda europeia para recapitalizar os bancos do país, disseram fontes em Bruxelas e em Berlim nesta sexta-feira.

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    Cinco autoridades da UE e da Alemanha disseram que vice-ministros das Finanças do bloco de moeda única realizarão uma conferência no sábado de manhã para discutir um pedido espanhol de pacote de ajuda, embora nenhum número para assistência tenha sido ainda determinado.

    Depois, o Eurogroup, formado pelos ministros das finanças dos 17 países da zona do euro, vão realizar uma outra teleconferência para discutir a aprovação do pedido, disseram as fontes.

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    Se for confirmado o pedido, a Espanha será o quarto país a buscar assistência desde que a crise da dívida da zona do euro começou.

    “O anúncio é esperado para o sábado à tarde”, disse uma das autoridades da UE.

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    A medida acontece depois que a Fitch Ratings reduziu na quinta-feira o rating do crédito soberano de Madri em três notas, de A para BBB, destacando a exposição da Espanha à inadimplência e ao contágio da crise da dívida da Grécia.

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    “O governo da Espanha percebeu a seriedade de seu problema”, disse uma autoridade alemã.

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    Ele acrescentou que um acordo tem que ser alcançado antes da eleição geral grega em 17 de junho, que pode causar pânico no mercado e elevar a possibilidade de Atenas deixar a zona do euro se partidos contrários aos termos de um resgate do FMI e da UE vencerem.

    As fontes da UE e da Alemanha falaram sob condição de anonimato devido à sensibilidade do assunto.

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    Em Bruxelas, o porta-voz da Comissão Europeia para assuntos econômicos e monetários, Amadeu Altafaj, disse que a Espanha não fez nenhum pedido de ajuda e que não confirmaria que a teleconferência foi planejada. Mas ele acrescentou que, se a Espanha de fato fez um pedido, a zona do euro está pronta para ajudar.

    “Se tal pedido for feito, os instrumentos estão lá, prontos para serem usados, em concordância com os parâmetros acordados no passado”, disse Altafaj. “Não estamos nesse ponto.”

    Falando em Berlim, a chanceler alemã Angela Merkel afirmou que não está pressionando nenhum país a pedir o resgate, afirmando que cabe à Espanha decidir o que quer fazer: “Cabe aos países individualmente pedir o apoio”, disse ela.

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    “Isso não aconteceu até agora, e portanto não vamos exercer qualquer pressão.”

    Em Madri, onde o gabinete espanhol realizava sua reunião semanal, uma porta-voz do governo disse que não estava ciente de nenhum anúncio sobre um resgate bancário.

    Ela lembrou que o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, tinha afirmado na quinta-feira que iria aguardar o resultado de duas auditorias externas neste mês antes de falar com a Europa sobre como recapitalizar os credores.

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    A expectativa é de que a Espanha peça ajuda do mecanismo de resgate de 440 bilhões de euros da zona do euro, conhecido como Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês). O volume vai depender nos resultados de auditorias que estão sendo realizadas pelo Fundo Monetário Internacional e por duas entidades independentes.

    Fontes do setor financeiro disseram à Reuters na quinta-feira que um relatório do FMI, a ser entregue à Espanha nesta sexta-feira e que será tornado público na segunda, estimou que o capital mínimo que os bancos precisam seria de 40 bilhões de euros. Se for o caso de uma recapitalização mais completa seriam necessários 90 bilhões de euros.

    A zona do euro tem estado sob forte pressão dos Estados Unidos e de outros importantes parceiros para tomar uma ação decisiva e assim impedir que a crise da dívida se espalhe e cause danos maiores à economia mundial.

    (Reportagem adicional de Luke Baker e Jan Strupczewski em Bruxelas, Andreas Rinke em Berlim e Jesus Aguado em Madri)

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