Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Empréstimo da Caixa para Eletrobras pode sair em 2014

Linha de financiamento de R$ 2,6 bilhões foi cancelada pela Fazenda depois de o mercado especular que a medida pode ser mais uma manobra contábil para ajudar as contas públicas

Por Da Redação
5 dez 2013, 13h02
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Cancelado na terça-feira pelo Ministério da Fazenda, após a revelação de que seria usado como mais uma manobra contábil, o empréstimo da Caixa para a Eletrobras poderá ser efetivado em breve. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, não descartaram na quarta-feira a possibilidade de que essa operação seja realizada no próximo ano.

    Publicidade

    Segundo a Eletrobras, o empréstimo, no valor de 2,6 bilhões de reais, serviria para pagar dívidas de suas subsidiárias com um fundo setorial, a Reserva Global de Reversão (RGR). Mas analistas interpretaram o financiamento como uma forma de o governo abastecer o fundo sem emitir títulos públicos e, assim, piorar o resultado do superávit primário, que é a economia feita para pagar juros da dívida.

    Publicidade

    Leia também:

    Tesouro emite mais R$ 2,3 bilhões para conta de luz

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Empréstimo da Caixa à Eletrobras pode ajudar no primário

    Fazenda cancela empréstimo da Caixa à Eletrobras

    Publicidade

    Augustin atribuiu o cancelamento a uma “desinformação muito grande” no mercado. O secretário insistiu que o empréstimo não tinha impacto fiscal. Mas não garantiu que a operação esteja definitivamente abortada. “No momento está cancelada. Hoje, está cancelada, porque estava causando tumulto desnecessário”, disse.

    Continua após a publicidade

    Zimmermann, que também preside o Conselho de Administração da estatal, defendeu que o empréstimo era vantajoso para a empresa. “Esse processo da Caixa era muito bom e tenho esperança de que saia em 2014. Torço para que saia”, afirmou. “Essa operação bancária beneficiaria a Eletrobras, ao trocar um empréstimo com um determinado prazo por outro com prazo maior, carência maior e juros iguais.”

    Publicidade

    Enquanto a operação não é retomada, o governo terá que voltar a emitir títulos para abastecer a RGR e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). São esses fundos que bancam a redução de 20% da conta de luz, uma das principais bandeiras eleitorais da presidente Dilma Rousseff.

    (com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.