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Empresas de Eike devem R$ 20 bi ao BNDES, Itaú e Bradesco, diz agência

Consultoria Angra Partners está cuidando da reestruturação da empresa e prevê que o processo termine em até seis meses

Por Da Redação
11 set 2013, 16h47
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  • A dívida total do grupo EBX está, hoje, em torno de 25 bilhões de reais, sendo quase 20 bilhões de reais concentrados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Itaú e Bradesco, afirmou uma fonte ligada à empresa à Agência Estado. O BTG – também credor de Eike e que iniciou a reestruturação do grupo – já não participa do processo, que passou a ser coordenado integralmente pela gestora de recursos Angra Partners.

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    O BNDES afirmou, em agosto, que o valor do crédito liberado às empresas X era de 10,4 bilhões de reais – e que 6 bilhões de reais haviam sido contratados. Os bancos privados não informaram o saldo devedor do grupo.

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    Para tentar equalizar a dívida bilionária, a Angra poderá assumir também a gestão operacional das companhias, segundo a agência. Várias frentes de trabalho estão sendo tocadas simultaneamente e a intenção é de que a fase mais aguda da crise esteja equacionada entre três e seis meses, embora a conclusão do processo se estenda por um período mais longo, afirmou a fonte. Segundo a Agência Estado, o contrato firmado por Eike com a Angra tem vigência de um ano.

    Leia ainda: Saldão do Eike: confira o que o empresário já vendeu para pagar dívidas

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    O foco da empreitada é tirar a OGX da UTI. A proposta é transformar em capital acionário o passivo de 3,6 bilhões de dólares que a petroleira tem em títulos vendidos no exterior. Segundo fonte que acompanha as negociações, os detentores de bônus da empresa já estariam convencidos dessa necessidade. No início da semana, a agência de classificação de risco Fitch voltou a rebaixar o rating da OGX e afirmou que a empresa estava a um passo de dar o calote nos títulos emitidos.

    Ao converter os títulos em ações, a posição de Eike no capital da empresa cairia de 50,16% para algo entre 2% e 5% do capital. Essa calibragem, no entanto, não tiraria a OGX da situação dramática em que se encontra – sobretudo depois que a empresa passou a exigir o aporte de capital de 1 bilhão de dólares que o empresário Eike Batista está, por contrato, comprometido a fazer. Eike não precisará injetar todo o valor de uma só vez – o aporte imediato é de 100 milhões de dólares.

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    Leia também:

    Eike Batista renuncia ao cargo de presidente da MPX Energia

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    (com Estadão Conteúdo)

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