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Em 2015, 1,8 milhão de empresas fecharam as portas no Brasil

Resultado é mais que o triplo do que foi registrado no ano anterior e mostra o tamanho da recessão no âmbito empresarial, segundo levantamento da consultoria Neoway

Por Da Redação
10 Maio 2016, 18h21
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  • Cerca de 1,8 milhão empresas fecharam as portas no Brasil durante o ano passado. Esse número engloba companhias de todos os tamanhos e setores da economia, inclusive dados de microempreendedores individuais. O resultado é mais que o triplo do que foi registrado no ano anterior e mostra o tamanho da recessão no âmbito empresarial.

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    O total de empresas que encerraram atividades foi apurado pela Neoway, consultoria especializada em inteligência de mercado, a partir do cruzamento de dados reais de todas as juntas comerciais espalhadas pelo país e de informações obtidas no site da Receita Federal. As informações são monitoradas diariamente.

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    “O dado é preocupante: a mortalidade das empresas aumentou mais de 300% entre 2014 e 2015”, afirma Jaime de Paula, presidente da consultoria e responsável pelas estatísticas. Ele observa que a marca de 1,8 milhão de empresas desativadas em 2015 é a maior dos últimos cinco anos.

    O executivo pondera que essa marca pode estar subestimada, já que existe um custo para encerrar a atividade na junta comercial e há empresários que, acuados pela crise, não têm recursos disponíveis para isso.

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    Tendência – De acordo com o levantamento, em 2014 foram fechadas 572.900 companhias. Entre janeiro e abril deste ano, o total de empresas desativadas somou 266.700. A tendência para este ano, observa o presidente da consultoria, é que o número de fechamentos seja menor.

    O levantamento mostra que no final do ano passado havia 18,3 milhões de empresas ativas no país; em abril deste ano, o total atingiu 18,9 milhões. O avanço, na opinião de Jaime de Paula, ocorreu neste ano porque muitas pessoas demitidas estão abrindo o seu próprio negócio e isso melhora as estatísticas. No entanto, num ambiente recessivo como o atual, esses novos empreendimentos já nascem ameaçados.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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