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Efeito Europa deve limitar alta de bolsas de NY

Por Luciana Antonello Xavier, correspondente Nova York – As bolsas nova-iorquinas se preparam para abrir em leve alta nesta terça-feira, sem abandonar a cautela diante de um cenário de tantas incertezas, especialmente na zona do euro. Dados dos preços de importações em maio nos Estados Unidos deram modesta sustentação aos ganhos das bolsas. Às 10h15 […]

Por Da Redação
12 jun 2012, 10h26
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  • Por Luciana Antonello Xavier, correspondente

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    Nova York – As bolsas nova-iorquinas se preparam para abrir em leve alta nesta terça-feira, sem abandonar a cautela diante de um cenário de tantas incertezas, especialmente na zona do euro. Dados dos preços de importações em maio nos Estados Unidos deram modesta sustentação aos ganhos das bolsas.

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    Às 10h15 (horário de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,59%, o S&P 500 tinha alta de 0,64% e o Nasdaq ganhava 0,12%. O euro subia a US$ 1,2517, de US$ 1,2483 no fim da tarde de segunda-feira. O dólar avançava a 79,57 ienes, de 79,43 ienes. O índice do dólar caía 0,01%, a 82,503.

    A breve euforia com a notícia de socorro financeiro aos bancos da Espanha cedeu lugar à percepção de que só essa ajuda não basta e isso se refletiu nos yields (retorno ao investidor) dos títulos da dívida de 10 anos da Espanha e Itália, que subiram na segunda-feira. Os yields dos bônus italianos subiram 10 pontos porcentuais, para 6,13%, e os da Espanha tiveram alta de 15 pontos porcentuais, para 6,65%. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse acreditar que em pelo menos três meses a situação da zona do euro estará resolvida, o que demonstra grande otimismo diante do cenário que se vê atualmente.

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    Nos EUA, os preços dos produtos importados caíram 1% em maio, abaixo da estimativa de queda de 1,1%, mas ainda assim o maior declínio em quase dois anos e a primeira redução desde outubro do ano passado. A leitura de abril foi revisada de uma retração de 0,5% para estabilidade.

    Todos os indicadores americanos serão olhados atentamente nos próximos dias, uma vez que a próxima reunião de política monetária do Fed é na semana que vem, nos dias 19 e 20. Após os números fracos de criação de emprego em maio no país e aumento da taxa de desemprego de 8,1% para 8,2%, cresceu a aposta de que o Fed deverá adotar mais medidas de estimulo à economia, talvez não nesta, mas nas reuniões seguintes. Alguns analistas acreditam que antes de adotar uma terceira rodada de compras de ativos (chamada de QE3, na sigla em inglês), o BC americano poderá optar por prorrogar por mais uns meses a Operação Twist, que é o programa de extensão dos prazos de ativos no portfólio do Fed, marcado para terminar este mês. De qualquer modo, mesmo que o Fed não decida por nenhuma medida na próxima reunião, o mercado irá buscar sinais no comunicado do banco de que mais estímulo pode estar a caminho.

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    O presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, que não é membro votante no Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) voltou a defender hoje mais relaxamento monetário para reduzir a taxa de desemprego no país. “Tenho certeza de que vamos chegar a taxa de desemprego abaixo de 7% – a questão é quando”, afirmou. “Se tivéssemos uma política monetária mais agressiva, isso iria acontecer mais cedo”, acrescentou.

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