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EcoRodovias e GLPX superam CCR e arrematam concessão da BR-153

Consórcio formado pelo grupo fez proposta de R$ 320 milhões, contra R$ 117 milhões da CCR; em 35 anos, investimentos previstos chegam a R$ 14 bilhões

Por Rafael Bolsoni
Atualizado em 29 abr 2021, 15h29 - Publicado em 29 abr 2021, 15h28
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  • Depois de ganhar a concessão de 15 aeroportos do país por 30 anos e as linhas 8 e 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em menos de um mês, o grupo CCR colocou o pé no freio e perdeu o leilão da BR-153, realizado nesta quinta-feira, 29, na B3, para o consórcio Eco153, formado Grupo EcoRodovias e a GLPX. A outorga oferecida ao governo federal pelo consórcio vencedor foi de 320 milhões de reais, contra 117 milhões de reais da CCR.

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    Pela primeira vez, a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) adotou um modelo híbrido no leilão. O edital estipulou o valor máximo da tarifa de pedágio – 12,175 reais para pista simples e 17,045 reais para pista dupla, a cada 100 quilômetros. O vencedor deveria oferecer o maior desconto ao usuário, limitado a 16,25% de deságio. Como ambas as concorrentes chegaram ao teto, foi adotado o critério de maior outorga, ou seja, a maior oferta paga à União na assinatura do contrato, para definir o ganhador.

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    Pela concessão, o consórcio Eco 153 poderá operar 850,7 quilômetros, entre Aliança do Tocantins (TO) e Anápolis (GO), trecho considerado o principal corredor de integração do Meio-Norte com o Centro-Sul do país. No total, estão previstos investimentos de cerca de 14 bilhões de reais, dos quais 7,8 bilhões de reais serão em obras e 6,2 bilhões de reais, em custos operacionais. A duração do contrato é de 35 anos. 

    A modelagem também deve ser aplicada para o certame previsto para o terceiro trimestre – e um dos mais aguardados do ano – para concessão da BR-116/101/SP/RJ (Via Dutra), cujos investimentos previstos são da ordem de 14,5 bilhões de reais. O leilão da rodovia Dutra, cujo contrato com a CCR, atual concessionária, vai até fevereiro de 2022, ainda não tem data marcada para ser realizado. 

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    O próximo, marcado para 8 de julho, será o da BR-163/230 (entre Mato Grosso e Pará), com investimentos previstos de 1,9 bilhão de reais. Ainda este ano deverão ocorrer o leilão da BR-381 (entre Minas Gerais e Espírito Santo), com 7,2 bilhões de reais, e o das rodovias federais do Paraná. Nestas, o Ministério da Infraestrutura prevê investimentos de mais de 40 bilhões de reais.

    Leilão de saneamento

    No rol de prioridades do governo Jair Bolsonaro, os leilões e concessões de aeroportos, terminais portuários e ferrovias vêm se mostrando uma via oportuna de atração de capital – nacional e internacional – por meio de investimentos de longo prazo.  Nesta sexta-feira, 30, o leilão da Cedae, maior concessão de saneamento já feita no país, deve fechar o “Infra Month” do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, por meio do qual 30 ativos foram transferidos para a iniciativa privada em abril. 

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