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Economia verde pode tirar 1,3 bilhão de pessoas da pobreza, diz relatório

Estudo foi apresentado nesta quinta-feira durante a reunião de cúpula da Rio+20. Exemplos de países em desenvolvimento mostram ser possível a transição para um modelo sustentável de economia

Por Da Redação
14 jun 2012, 18h45
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  • A economia verde pode ter impactos para além da garantia de um desenvolvimento que leve em consideração o meio ambiente. O relatório Construindo uma Economia Verde Inclusiva para Todos, lançado nesta quinta-feira na reunião de cúpula da Rio+20, mostra que uma economia sustentável pode retirar milhões de pessoas da pobreza. A estimativa é de que essa transição de modelo econômico mude o sustento de muitas das 1,3 bilhão de pessoas que ganham 1,25 dólar por dia. O estudo foi feito pela Parceria Pobreza e Ambiente, uma rede bilateral de agências de suporte, bancos de desenvolvimento, agências da ONU e ONGs internacionais.

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    Os países em desenvolvimento e os menos desenvolvidos que adotaram práticas sustentáveis na economia têm conseguido promover um crescimento econômico criador de empregos, sustentabilidade ambiental e inclusão social. Segundo o relatório, regiões mais pobres dos países com renda média possuem alto grau de recursos naturais. Isso facilitaria a construção de uma economia verde com vistas à redução da pobreza.

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    “Ao abraçar uma economia verde inclusiva os líderes têm uma oportunidade rara, da Rio+20, de melhorar as vidas de milhões de pessoas e abrir as portas a uma nova era de sustentabilidade”, disse Manish Bapna, presidente em exercício do Instituto de Recursos Mundiais, que coordenou o estudo. “A mudança para uma economia verde inclusiva não acontecerá por si própria. São necessárias políticas governamentais inteligentes e uma liderança forte. Este relatório apresenta uma visão ousada para uma economia verde que pode lidar com a pobreza e a desigualdade”, disse.

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    O documento cita alguns países em desenvolvimento que têm tido êxito na transição para a economia verde. É o caso da Etiópia, que está desenvolvendo seis projetos de energia eólica e um projeto geotérmico, capazes de aumentar a capacidade do país em mais de mil megawatts. A Mongólia está construindo seu primeiro parque eólico de 50 megawatt, que deve gerar um valor estimado de 5% da energia necessária pelo país. Segundo o relatório, a Mongólia tem o potencial de agir como uma “super rede” na região, fornecendo energia limpa para os países vizinhos.

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    Em Lagos, na Nigéria, as parcerias públicas e privadas voltadas à melhoria do sistema de transportes estão reduzindo o congestionamento e melhorado as condições nas favelas. Nesses polos de pobreza foram criados cerca de quatro mil empregos a jovens até então desempregados- todos relacionados ao meio ambiente.

    O relatório pede para que os negociadores na Rio+20 levem em consideração cinco fatores para a construção de uma economia verde inclusiva: políticas sociais econômicas nacionais, direitos e capacitações locais, mercados verdes inclusivos, políticas e suporte a uma harmonização internacional e novos parâmetros para medir progresso.

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