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Dolly fecha fábrica e demite 700 funcionários após bloqueio de contas

De acordo com o Ministério Público, companhia pagou menos contribuições previdenciárias do que deveria entre os anos de 1999 e 2001

Por Redação
Atualizado em 19 jun 2018, 19h19 - Publicado em 18 jun 2018, 19h34
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  • Dono da Dolly Laerte Codonho é preso
    Empresa fechou unidade de Tatuí (SP). As fábricas de Diadema e São Bernardo, na Região Metropolitana de São Paulo, ainda continuam operando (Dolly/Divulgação)

    A fabricante de refrigerantes Dolly informou nesta segunda-feira que fechou a unidade de Tatuí (SP) e demitiu 700 funcionários. A medida foi tomada após o bloqueio das contas bancárias da companhia, acusada de sonegar 4 bilhões de reais em impostos. A empresa possui mais duas fábricas, em São Bernardo e Diadema, que continuam funcionando normalmente.

    O dono da Dolly, Laerte Codonho, chegou a ser preso em maio durante operação da polícia e Ministério Público contra sonegação fiscal. Na ocasião, ele culpou a Coca-Cola pela sua detenção num recado escrito em folha de sulfite.

    Laerte Codonho, um dos sócios da companhia de refrigerantes Dolly, foi preso em sua casa, em Cotia
    O empresário Laerte Codonho, um dos sócios da companhia de refrigerantes Dolly, foi preso em sua casa, em Cotia – 10/05/2018 (Danilo Verpa/Folhapress)

    Em entrevista à Folha de S.Paulo, Codonho afirmou que não consegue pagar funcionários nem impostos com a conta bloqueada. Disse também que não consegue vender para grandes redes varejistas, pois elas fazem o pagamento com depósito em conta.

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    De acordo com o Ministério Público, a Ragi Refrigerantes – nome oficial da Dolly – pagou menos contribuições previdenciárias e sociais do que deveria entre os anos de 1999 e 2001. Os recursos faltantes eram destinados a programas que financiam o Incra, Senai, Sesi, Sebrae e Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    O caso veio à tona após o INSS – órgão federal responsável pela arrecadação previdenciária – notar queda nos valores pagos pela empresa nesse período. O órgão público fez uma fiscalização e acusou a empresa de fraude.

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    O juiz federal Márcio Martins de Oliveira, responsável pela sentença, considerou que a dona da Dolly simulou os contratos. A empresa também cometeu outras irregularidades, como a não emissão de notas fiscais, folhas de pagamento e recibos de prestação de serviço.

    Na ocasião, a empresa informou que a prisão era injusta. “Laerte Codonho sempre colaborou com as autoridades e tem certeza que provará sua inocência. A defesa recorrerá da decisão e confia na Justiça.”

     

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