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Dólar sobe e fecha a R$ 4,16, maior valor da história do real

Alta de 1,47% ocorre um dia depois da surpreendente decisão do Banco Central de deixar inalterada a taxa Selic, atualmente em 14,25%

Por Da Redação
21 jan 2016, 16h35
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  • O dólar atingiu mais um recorde nesta quinta-feira: Com a alta de 1,47%, a moeda americana encerrou a sessão negociada por 4,16 reais, seu maior valor de fechamento desde a criação do real, em 1994. O recorde anterior havia sido atingido em 23 de setembro do ano passado, quando a divisa terminou o dia negociada por 4,14 reais.

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    A alta está diretamente ligada à surpreendente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa básica de juros em 14,25%, anunciada na noite desta quarta-feira. Até o início da semana, a maior parte das previsões era de elevação da Selic em meio ponto porcentual.

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    O dólar permaneceu em alta desde a abertura. Na máxima do dia, atingida durante a manhã, a cotação foi a 4,17 reais, segundo maior nível registrado ao longo de uma sessão. O maior valor de pré-fechamento continua sendo o registrado em 24 de setembro, de 4,24 reais.

    As previsões dos analistas para a taxa Selic começaram a ficar mais turvas a partir de terça-feira, com declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, dadas após o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisar para baixo suas projeções para a economia brasileira. Em outubro, o Fundo previa retração de 1% para o produto interno bruto (PIB) brasileiro em 2016. Agora, a projeção é de encolhimento de 3,5%.

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    As declarações deixaram o mercado confuso. Desde o ano passado, o BC tem dito que seu norte principal é trazer a inflação para dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%, com tolerância para chegar até 6,5% em 2016 e a 6% em 2017. Com a inflação de dois dígitos registrada em 2015, o caminho mais lógico, segundo a leitura geral, seria o de elevação da Selic agora em janeiro. No entanto, o Banco Central citou fatores internos e “principalmente externos” a pesar sobre a atividade econômica.

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    (Da redação)

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