Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar sobe 1,28% com receio de que ajuste fiscal não avance no Congresso

Investidores mantiveram posição de cautela também por causa da proximidade da reunião do Federal Reserve, o banco central americano

Por Da Redação
15 set 2015, 17h55
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Nesta terça-feira, os investidores se mostraram receosos com as chances de o ajuste fiscal anunciado ontem pelo governo não ser aprovado no Congresso. Esse temor, somado à cautela adotada antes da reunião do Federal Reserve, o banco central americano (que pode anunciar aumento na taxa de juros nesta semana), puxou a valorização do dólar, que fechou em alta de 1,28%, negociado por 3,86 reais.

    Publicidade

    Com a alta, quase toda a queda do dia anterior, de 1,63%, foi revertida. Na segunda-feira, as medidas do ajuste fiscal foram bem recebidas pelo mercado financeiro. Em linhas gerais, a primeira avaliação foi que o esforço fiscal pode evitar que o Brasil perca o selo de bom pagador dado pelas agências de classificação de risco Moody’s e Fitch – a Standard & Poor’s, outra das agências de referência no mercado, rebaixou na semana passada a avaliação que faz da capacidade do Brasil de honrar seus compromissos.

    Publicidade

    “A maioria das medidas depende da aprovação do Congresso, e levando em conta a baixa popularidade (da presidente Dilma Rousseff) e as relações difíceis com o Legislativo, vai ser difícil”, disse o superintendente de câmbio da corretora Intercam, Jaime Ferreira.

    As medidas fiscais anunciadas pelo governo na segunda-feira somam 66,2 bilhões de reais, entre cortes de gastos e aumento de receita. A principal proposta é a recriação da polêmica CPMF, imposto sobre operações financeiras, que deverá ter tramitação difícil no Congresso. Pouco após o anúncio, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que é “temeroso” que o governo condicione o ajuste fiscal à volta da CPMF.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    A aproximação da reunião do Fed também contribuiu para a alta do dólar. As turbulências financeiras recentes, originadas por temores de desaceleração da China, lançaram dúvidas sobre a perspectiva de início do aperto monetário nos Estados Unidos. A elevação da taxa básica de juros nos EUA atrairia recursos aplicados atualmente em outros países.

    Leia mais:

    Publicidade

    Quem aprova CPMF é o Congresso, não o governo, diz Dilma

    Continua após a publicidade

    Tombini: ‘Situação ficou mais desafiadora após rebaixamento’

    Publicidade

    Brasileiro não perde o humor e ironiza a crise com memes

    (Com Reuters)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.