Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar para turistas é vendido a R$ 4,30 em casas de câmbio de SP

No cartão pré-pago, valor da moeda chega a até R$ 4,54; para quem vai viajar, dica de especialista é ir comprando aos poucos, porque preço varia diariamente

Por André Romani 17 Maio 2019, 18h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O dólar turismo, utilizado em viagens e compras feitas online em lojas do exterior, chegou a atingir o valor de 4,30 reais em espécie em casas de câmbio em São Paulo, nesta sexta-feira, 17. Seu valor é diferente daquele divulgado diariamente por VEJA, referente ao dólar comercial, utilizado em transações de empresas e do governo, como importações e exportações.

    Publicidade

    Uma busca em casas de câmbio mostrou que a moeda em espécie vendida na cidade de São Paulo era negociada entre 4,28 reais e 4,30 reais. Já para comprar a moeda num cartão pré-pago era necessário desembolsar entre 4,49 reais e 4,54 reais. O valor comercial fechou em 4,101, avançando 1,61%, devido a novos capítulos na disputa comercial entre os Estados Unidos e a China e investidores cautelosos com a cena política interna por causa da articulação fraca do governo para a aprovação da reforma da Previdência.

    Publicidade

    O dólar turismo é atrelado ao comercial, mas seu valor é mais caro, pois envolve o custo de operação de casas de câmbio e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “Os bancos brasileiros importam a moeda e depois vendem para as casas de câmbio pelo valor comercial. Elas colocam uma taxa de lucro em cima desse custo e repassam ao consumidor”, explica Raphael Fridlin, diretor financeiro da Meu Câmbio, site especializado na cotação e venda de moedas estrangeiras.

    Continua após a publicidade

    A diferença entre os valores do próprio dólar turismo deve-se à variação no IOF. Para compras em espécie, incide-se 1,1% do imposto. Já no cartão pré pago, a porcentagem é de 6,38%. Essa porcentagem também é aplicada nas compras feitas no exterior com cartão de crédito internacional.

    Publicidade

    Como o valor do dólar muda todos os dias, os consumidores costumam preocupar-se apenas quando é a melhor data para realizar a compra, numa tentativa de evitar prejuízos. Porém, segundo Fridlin, o ideal é que divida-se os gastos. “Se a pessoa vai viajar daqui a seis meses, por exemplo, o ideal é ir comprando um pouco a cada mês”, recomenda. Assim, segundo o diretor financeiro, o risco de perder dinheiro é menor.

    Além disso, o especialista afirma ser essencial que o consumidor saiba o quanto vai gastar antes de comprar a moeda. “O cliente tem que saber seu orçamento, o quanto quer gastar, qual o perfil da viagem, quanto custa o produto que deseja. Educação financeira é mais importante do que o quando comprar”, afirma o diretor, que ainda aponta uma tendência de volatilidade para o dólar nos próximos meses.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.