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Dólar fecha a R$ 2,05, maior patamar desde dezembro

Alta foi puxada por fala do presidente do Fed, Ben Bernanke, mas contida diante da expectativa de intervenção do BC brasileiro no mercado de câmbio

Por Da Redação
22 Maio 2013, 18h35
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  • O dólar seguiu em sua trajetória de valorização ante o real nesta quarta-feira e fechou em 2,05 reais, maior nível desde 26 de dezembro. A valorização da moeda americana – movimento que se repetiu com outras moedas – foi uma reação ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, e também à ata do banco central dos Estados Unidos.

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    Com a alta de hoje, a moeda americana acumula valorização de 2,45% em maio e, em 2013, passou a acumular alta de 0,29%. Nas últimas sete sessões, a moeda recuou ante o real apenas na terça-feira e, mesmo assim, apenas 0,05%.

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    Em seu discurso, Bernanke defendeu os estímulos monetários do Fed, ao mesmo tempo em que admitiu a possibilidade de uma redução nas compras de bônus nos próximos meses. Porém, a autoridade frisou que a decisão vai depender dos próximos indicadores. “Se observarmos uma melhora continuada no mercado de trabalho e tivermos a confiança de que ela será sustentável, poderemos, nas próximas reuniões, reduzir o ritmo das compras (de ativos)”, comentou.

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    Os comentários de Bernanke fizeram o dólar avançar de forma consistente ante o euro, o iene japonês e outras moedas com elevada correlação às commodities, como o dólar australiano, o dólar canadense e o dólar neozelandês – e, claro, o real.

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    Profissionais consultados disseram que a possibilidade de intervenção do Banco Central, por meio de swap cambial tradicional (equivalente à venda de dólares no mercado futuro), contribui para conter o avanço da moeda estrangeira no mercado à vista de balcão.

    O fluxo diário de recursos, positivo, também serviu para conter o avanço do dólar. “O receio de atuação do BC existe e o mercado fica comentando. Mas o pessoal também vê o fluxo mais positivo de dólares e vai vendendo (moeda)”, comentou profissional da mesa de câmbio de um grande banco brasileiro.

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    Pela manhã, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, informou que o fluxo cambial está positivo em 8,769 bilhões de dólares em maio, até dia 20. As operações financeiras responderam por uma entrada líquida de 284 milhões de dólares, enquanto o saldo comercial ficou positivo em 8,485 bilhões de dólares no período.

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    (com Estadão Conteúdo)

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