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Dólar cai, mas declínio perde fôlego com Fed

Por Nalu Fernandes São Paulo – O dólar fechou em queda nesta quarta-feira, mas a intensidade do declínio perdeu fôlego após a decisão do Federal Reserve. Ante divisas com elevada correlação com os preços das commodities, o dólar também reduziu o recuo e até chegou a engatar leve alta em alguns casos. A moeda americana […]

Por Da Redação
1 ago 2012, 17h18
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  • Por Nalu Fernandes

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    São Paulo – O dólar fechou em queda nesta quarta-feira, mas a intensidade do declínio perdeu fôlego após a decisão do Federal Reserve. Ante divisas com elevada correlação com os preços das commodities, o dólar também reduziu o recuo e até chegou a engatar leve alta em alguns casos.

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    A moeda americana ampliou a queda ante o real apenas momentaneamente após a divulgação do comunicado da autoridade monetária dos Estados Unidos. Antes da decisão, os investidores renovaram a esperança de estímulos do Fed, em oposição ao comportamento predominante da terça-feira, o que deu suporte a ativos de maior risco em detrimento do dólar. O sentimento, contudo, foi minimizado com a decisão do Fed.

    Por aqui, o entendimento é que prevalece para o comportamento do dólar ante o real a disposição do governo brasileiro em manter a moeda oscilando no intervalo informal de R$ 2,00 a R$ 2,10.

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    O dólar à vista fechou a R$ 2,0430 no mercado de balcão, com queda de 0,20%. Na máxima, o dólar foi a R$ 2,0560 e bateu R$ 2,0380 na mínima. Na BM&F, a moeda spot encerrou a R$ 2,0440, com declínio de 0,05% (dado preliminar). O giro financeiro total somava US$ 1,827 bilhão perto das 17 horas. No mesmo horário, o dólar para setembro de 2012 estava cotado R$ 2,057, com recuo de 0,60%.

    Em relação ao dólar canadense, por exemplo, a moeda norte-americana inverteu o sinal e passou a subir depois da reunião do Fed. O banco central dos EUA deixou os Fed Funds inalterados entre zero e 0,25 e a previsão de juros baixos até pelo menos o fim de 2014. No comunicado, o comprometimento da autoridade monetária é prover relaxamento adicional, conforme necessário, para fomentar a recuperação.

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    A percepção para parte do mercado é que a terceira rodada de relaxamento quantitativo não está no horizonte no curtíssimo prazo. Dean Maki, do Barclays Capital, avalia que o comunicado sinalizou mais claramente que relaxamento adicional será fornecido caso os dados econômicos não mostrem melhora. O cenário central do analista, no entanto, não é para implementação do relaxamento. Quanto aos dados da economia, os investidores estarão atentos à divulgação, na sexta-feira, do relatório de emprego norte-americano em julho.

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    Antes disso, mais informação é aguardada na arena da política monetária com as decisões do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE), na quinta-feira.

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    No mercado doméstico, os investidores em câmbio acompanharam a divulgação dos dados do fluxo cambial e da balança comercial, mas citam que os números não direcionaram as cotações, sendo o foco externo o fator preponderante. A balança comercial apresentou superávit de US$ 2,879 bilhões no mês passado. No ano até julho, o superávit comercial é de US$ 9,949 bilhões.

    Já o fluxo cambial é negativo em US$ 1,461 bilhão em julho até o dia 27 (apesar de ter ficado positivo na quarta semana de julho); o fluxo financeiro é positivo em US$ 446 milhões e o fluxo comercial, positivo em US$ 1,907 bilhão, também em julho até dia 27.

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    A produção industrial avançou 0,2% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. Na comparação com junho de 2011, a atividade industrial recuou 5,5%. Um analista de um banco estrangeiro pondera que o setor industrial brasileiro tem sentindo as pressões de custos elevados, demanda amena nos mercados internacional e doméstico e questões de competitividade ainda ligadas ao câmbio. A expectativa é de que o setor mostre modesta melhora nos próximos meses, reagindo à depreciação do real desde fevereiro e a estímulos econômicos.

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