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Dólar cai mais de 1% e fecha abaixo de R$ 3,45 após indicação de Ilan para o BC

Defesa de regime de câmbio flutuante, feita por futuro presidente da autoridade monetária, animou investidores e puxou a queda da moeda americana

Por Da Redação
7 jun 2016, 17h51
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  • O dólar caiu 1,20% nesta terça-feira, a 3,44 reais, após o indicado à presidência do Banco Central, Ilan Goldfajn, defender no Senado o regime de câmbio flutuante. As declarações de Ilan levaram operadores a entender que haverá menos intervenções no mercado.

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    O valor de fechamento desta terça-feira é o menor desde 11 de maio. Na máxima da sessão, o dólar subiu a 3,51 reais e, na mínima, caiu a 3,44 reais. No mês, a moeda americana acumula queda de 4,53%.

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    Durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Ilan reiterou “respeito ao regime de câmbio flutuante” caso assuma o BC. A CAE aprovou sua indicação nesta tarde, e a votação no plenário do Senado deve acontecer ainda nesta terça. “A leitura do mercado é que haverá pouca interferência no mercado de câmbio quando o Ilan estiver no comando do BC”, resumiu o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

    Muitos operadores acreditavam que o BC voltaria a intervir no mercado se o dólar se mantivesse abaixo dos 3,50 reais, como vinha fazendo nos últimos meses. Para eles, a autoridade monetária estaria protegendo as exportações brasileiras.

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    O dólar havia fechado abaixo de 3,50 reais na sessão passada, em seu menor patamar em mais de três semanas, mas o BC não anunciou qualquer intervenção para este pregão, mantendo-se ausente pela quinta sessão consecutiva.

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    Na véspera, a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, evitou definir quando o banco central americano pretende aumentar os juros, levando investidores a apostar que isso deve acontecer apenas em setembro ou até mais tarde no ano. A perspectiva de que juros baixos nos EUA mantenham a atratividade de ativos de outros mercados continuou beneficiando ativos emergentes nesta sessão e ajudou a limitar a força do dólar no mercado brasileiro. O avanço dos preços do petróleo também sustentou a demanda por risco.

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    “Continua uma trajetória global de desvalorização do dólar, desde os dados do mercado de trabalho (dos Estados Unidos) de sexta-feira. Aqui, o mercado está, de certa forma, reagindo com sangue frio diante do cenário político”, disse o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto.

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    Bovespa – No mercado de ações, a Bovespa fechou com o seu principal índice quase estável, com investidores embolsando lucros e ponderando o tumultuado quadro político doméstico e o viés externo positivo. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,08%, a 50.389 pontos. O volume financeiro somava 4,6 bilhões de reais, bem abaixo da média diária de 2016, de 7 bilhões de reais.

    (Com Reuters)

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