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Dólar cai 0,53% ante real, com melhora no exterior

Por Danielle Fonseca SÃO PAULO, 10 Mai (Reuters) – O dólar fechou em queda ante o real nesta quinta-feira, acompanhando uma melhora do cenário externo e devolvendo as fortes altas vistas nos últimos dois dias, com investidores aproveitando para obter lucros, de acordo com operadores. A moeda norte-americana encerrou em queda de 0,53 por cento, […]

Por Da Redação
10 Maio 2012, 17h56
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  • Por Danielle Fonseca

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    SÃO PAULO, 10 Mai (Reuters) – O dólar fechou em queda ante o real nesta quinta-feira, acompanhando uma melhora do cenário externo e devolvendo as fortes altas vistas nos últimos dois dias, com investidores aproveitando para obter lucros, de acordo com operadores.

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    A moeda norte-americana encerrou em queda de 0,53 por cento, cotada a 1,9521 real na venda. Ainda assim, a divisa fechou com a maior cotação desde o dia 14 de julho de 2009, quando encerrou cotada a 1,9700 real. Durante o pregão desta quinta-feira, o dólar oscilou entre 1,9443 real e 1,9701 real.

    “A queda foi impulsionada pelo cenário externo e pelo movimento de alta das últimas sessões, devolvendo parte dessa alta”, disse o gerente da mesa financeira da Hencorp Commcor, Luiz Henrique de Paula.

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    Na véspera, a divisa norte-americana subiu 1,23 por cento, cotada a 1,9625 real na venda. Na terça-feira, a moeda também já havia subido quase 1 por cento.

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    Na manhã desta quinta-feira, o dólar chegou a subir, ficando volátil com o ambiente internacional ainda indefinido, mas com a melhora das bolsas no exterior encontrou espaço para operar em queda e ampliar suas perdas, apenas diminuindo um pouco esse recuo perto do fechamento do pregão.

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    Entre os indicadores que ajudaram a levar a uma alta dos bolsas estão o recuo de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos. As novas solicitações caíram no país em 1 mil, para 367 mil. Economistas previam que os pedidos subiriam para 369 mil na semana passada.

    Apesar da queda vista nesta quinta-feira, o gerente Luiz Henrique de Paula afirmou que o dólar ainda está em patamar alto, levando até indicadores de inflação a virem mais altos.

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    O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), anunciado nesta quinta-feira, reportou avanço de 0,89 por cento na primeira prévia de maio, ante elevação de 0,50 por cento no mesmo período de abril. Na véspera, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril mostrou alta de 0,64 por cento, após alta de 0,21 por cento no mês anterior.

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    Discurso de membros do governo, no entanto, indicaram que o dólar elevado não traz preocupações em relação à inflação. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que a alta da moeda norte-americana e a inflação não são motivo de preocupação.

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    O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou, por sua vez, que a autoridade monetária continuará avaliando todos os impactos da inflação, inclusive do câmbio.

    Um operador que prefere não ser identificado também acredita que o dólar caiu ante o real em função principalmente do exterior, com a moeda devolvendo altas anteriores e podendo seguir o movimento externo depois de oito sessões consecutivas -completadas nesta quinta-feira- sem atuação do Banco Central no mercado cambial.

    No entanto, ele diz acreditar que o mercado pode continuar volátil nos próximos dias. “O mercado está bem nervoso e com bastante volatilidade. Qualquer notícia mais negativa pode fazer o dólar voltar a subir”, completou.

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    (Reportagem de Danielle Fonseca)

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