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Dólar bate R$ 3,95, mesmo após Fed manter juros

Incertezas sobre o reequilíbrio das contas públicas e a instabilidade política no Brasil ofuscam decisão do Banco Central americano de manter a taxa de juros inalterada

Por Da Redação
18 set 2015, 13h03
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  • O dólar opera em forte alta nesta sexta-feira, atingindo os maiores valores desde 2002. O movimento reflete a cautela dos investidores em meio ao conturbado cenário local, mesmo após o Federal Reserve (Fed), Banco Central americano, ter mantido inalterada a taxa de juros dos Estados Unidos na quinta. Por volta das 16h40, a moeda americana subia a 1,85%, a 3,95 reais.

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    Incertezas sobre o reequilíbrio das contas públicas e a instabilidade política no Brasil são os principais fatores que pressionam os investidores. O mercado está cético sobre a aprovação do novo pacote de ajuste do governo, estimado em 66,2 bilhões de reais, já que a maioria das medidas depende do aval do Congresso. Com isso, ficou em segundo plano a decisão do Fed de Manter inalterada a taxa de juros nos EUA, o que tende a sustentar a atratividade de papéis de mercados emergentes, como o Brasil.

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    Internamente, o mercado avaliará os dados de arrecadação federal em agosto, que devem realimentar as dúvidas sobre o cumprimento das metas fiscais do governo. Os investidores também monitoram os desdobramentos de movimentações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, além da liberação, por parte da ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral, para que prossiga o julgamento de uma das ações que pedem a cassação de mandato da presidente.

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria pedido a Dilma que faça uma reforma ministerial mais ampla, para garantir sustentação política no Congresso e evitar o processo de impedimento.

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    Na quinta, a moeda americana subiu 1,25%, cotada a 3,8822 reais. No ano, até então, a maior cotação de fechamento tinha sido registrada no dia 11 de setembro, quando o dólar terminou a sessão a 3,8771 reais. No mês, a moeda acumula alta de 7%, e, no ano, de 46%.

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    (Da redação)

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