Após um dia de tensões, o dólar comercial abriu os negócios nesta terça-feira, 10, em desaceleração, acompanhando o dia de “ressaca” dos mercados mundiais. Por volta de 9h40, a moeda americana recuava 1%, cotada a 4,67 reais. No início da tarde, a cotação continuava estável, com a moeda no mesmo valor Às 13h08. Na segunda-feira, o dólar fechou o dia vendida a 4,72 reais.
A recuperação de bolsas internacionais com a alta nos preços do petróleo, com o barril Brent subindo 11% na manhã desta terça, e a sinalização de estímulos de autoridades para combater o impacto econômico do coronavírus dá uma sensação maior de tranquilidade aos investidores. O Japão, por exemplo, anunciou um pacote de 4 bilhões de dólares para reforçar o crescimento frágil e conter o risco de falências corporativas. Na China, o presidente do pais, Xi Jiping, visitou Whuan, epicentro da doença, em meio a queda de contaminações do novo vírus.
No Brasil, chamava a atenção dos investidores a ação do Banco Central e do Tesouro Nacional para aliviar a pressão sobre o real. O Tesouro Nacional informou na segunda-feira o cancelamento do leilão primário de títulos prefixados (LTN e NTN-F) previsto para quinta, “em virtude das condições mais restritivas do mercado financeiro”, enquanto o Banco Central voltou a comunicar leilão para esta terça-feira de até 2 bilhões de dólares em moeda à vista.
Também na segunda, o Banco Central colocou 3,465 bilhões de dólares nessa modalidade, num dia em que a divisa norte-americana fechou com alta de 1,97%, a 4,7256 reais na venda, e tocou recorde histórico de 4,7950 na máxima intradia.