O dólar abriu em alta de 4,1667 reais nesta quarta-feira, mas, poucos minutos depois, já exibia queda. Às 11h20 desta quarta-feira, o dólar à vista caía a 4,1407 reais (-0,036%). A cotação mínima foi de 4,1349 reais.
Agentes do mercado mencionam que o comportamento resulta de leituras diferentes da pesquisa eleitoral do Ibope divulgada na terça-feira. O forte ritmo de crescimento do petista Fernando Haddad foi mencionado como um fator para pressionar a cotação para cima. Como pressão de baixa, é citada a forte competitividade do militar da reserva Jair Bolsonaro (PSL), destacada na análise de Rafael Cortez, sócio da Tendências Consultoria.
“Não dá para dizer que o mercado gostou do resultado da pesquisa. Mas o fato é que Bolsonaro segue, mesmo que aos poucos, avançando”, afirmou um operador. Outro profissional de câmbio afirmou que era esperado o crescimento de Haddad. “Já estava precificado”, disse. A estagnação de Geraldo Alckmin (PSDB) também não foi surpresa.
Bruno Madruga, assessor da Monte Bravo Investimentos, destaca que a valorização recente do dólar está exagerada. “Não há fundamentos nem por que o dólar estar tão caro. O mercado deu uma puxada e exagerou”, disse o assessor responsável pela área de renda variável da companhia.