O Ibovespa, principal indicador da bolsa de valores paulista, renovou o recorde histórico na manhã desta segunda-feira. O indicador subia 1,07%, a 89.366 pontos, por volta das 13h29. Na quinta-feira, véspera do feriado de Finados, a bolsa fechou com o recorde 88.419 pontos – o anterior, de 87.652 pontos, foi registrado em 26 de fevereiro.
No Brasil, o mercado segue ansioso para descobrir os acordos que serão negociados para a possível votação da reforma da Previdência. “Em se tratando do cenário pós-eleitoral nacional, os destaques ficam com a ida de Jair Bolsonaro a Brasília nessa semana para iniciar efetivamente a transição com o atual Governo, o que alimenta ansiedade no mercado acerca dos acordos para eventuais votações da reforma da Previdência bem como na cessão onerosa, existindo a possibilidade de algum avanço em ambos os assuntos ainda nessa semana”, afirma relatório da corretora H.Commcor.
O dólar opera em alta de 10,19%, a 3,70 reais por influência da força da moeda americana ante os países emergentes. O mercado financeiro também observa a composição do futuro governo Jair Bolsonaro (PSL). Na última sessão, o dólar fechou em queda de 0,76%, vendido a 3,6943 reais. Em outubro, a moeda recuou 7,79%, sua maior queda porcentual desde junho de 2016. Na semana passada, subiu 1,09%, a primeira alta após seis semanas consecutivas de queda, período no qual perdeu 12,29% de seu valor.
No cenário exterior, o mercado aguarda as eleições norte-americanas conhecidas como “meio de mandato”. O pleito será realizado nesta terça e pode resultar em obstáculos para Donald Trump ao equilibrar o Congresso entre republicanos e democratas.
“Além dessa possível cautela, dados animadores dos Estados Unidos referentes ao mês de outubro podem seguir alimentando a força do dólar”, ressalta o boletim financeiro da corretora H. Commor.
A taxa de desemprego do país americano, por exemplo, ficou em 3,7% – em linha com as expectativas dos economistas.