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Dívida pública federal cresce e chega a quase R$ 2,5 trilhões em maio

Aumento de 1,83% está atrelado ao fato de o governo ter emitido mais dívida do que pagou no mês passado

Por Da Redação
23 jun 2015, 11h15
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  • O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 1,83% em maio, atingindo 2,496 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira. Em abril, o estoque estava em 2,451 trilhões reais. A incorporação de juros, de 24,7 bilhões de reais, combinada com a emissão líquida de títulos federais, de 13,1 bilhões de reais, foram os grandes responsáveis pelo aumento da dívida federal.

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    Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida pública pode chegar ao teto máximo de 2,6 trilhões de reais no fim deste ano, 305 bilhões de reais a mais do que o registrado no fechamento de 2014. Elaborado pelo Tesouro, o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública ainda prevê um piso de 2,45 trilhões de reais para o débito público no fim deste ano.

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    O avanço da dívida em títulos federais em 2015 ocorre num momento de aperto da política monetária, com o Banco Central endurecendo o discurso de combate à inflação. O posicionamento mais forte levou parte dos economistas do mercado a considerar que a política de juros altos pode ser mais intensa do que o esperado.

    Estrangeiros – Os estrangeiros aumentaram a compra de títulos do Tesouro Nacional em maio. A participação dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de 20,4% em abril para 20,8% em maio, somando 493,46 bilhões de reais. Em abril, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em 478,08 bilhões de reais.

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    Em maio, os títulos prefixados representaram 41,9% do total da dívida, acima dos 39,6% do mês anterior. A meta do governo para o ano é que esse patamar fique entre 40 e 44%. O Tesouro informou ainda que os papéis corrigidos pela inflação representaram 32,8% da dívida em maio, ante 35,4% em abril. Para o fim do ano a meta é que fiquem entre 33 e 37%.

    Já a parcela de títulos corrigidos pela Selic correspondeu a 20,2% da dívida, ante 20% em abril. Para o término deste ano, a meta do governo é que fique entre 17 e 22%. A parcela da DPF a vencer no acumulado de doze meses caiu de 22,82% em abril para 21,07% em maio, segundo o Tesouro. O prazo médio da dívida subiu de 4,67 anos em abril para 4,69 anos em maio.

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    (Da redação)

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