Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dilma diz que Libra sinaliza abertura do governo ao setor privado

Durante assinatura do contrato de exploração, em Brasília, presidente reafirmou 'parceria' do governo com a iniciativa privada e disse que setor naval ganhará 'novo surto' com o início da exploração do campo do pré-sal

Por Gabriel Castro, de Brasília
2 dez 2013, 11h43
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O contrato de concessão do campo de Libra, o primeiro do pré-sal a ser leiloado sob o regime de partilha, foi assinado nesta segunda-feira, em Brasília. Com o ato, no Palácio do Planalto, o consórcio que vai explorar o primeiro lote da camada pré-sal assume oficialmente os direitos sobre a área. A presidente Dilma Rousseff esteve presente ao evento, assim como representantes das empresas que fazem parte do consórcio e autoridades do setor de energia.

    Publicidade

    Até o dia 18, o consórcio vencedor deve definir seu modelo de governança. “Vamos trabalhar em bases absolutamente realistas, fundamentadas em metas e indicadores”, afirmou a presidente da Petrobras, Graça Foster, durante a cerimônia.

    Publicidade

    Em seu discurso, a presidente Dilma lançou mão de retórica recorrente nos últimos meses ao enfatizar que seu governo busca ‘ser parceiro’ da iniciativa privada: “O Brasil dá, claramente, um sinal efetivo, concreto e inequívoco que está aberto ao investimento privado, nacional ou estrangeiro”, disse ela.

    Leia também:

    Publicidade

    Petrobras anuncia reajuste de 4% para gasolina e 8% para o diesel

    Também de acordo com a presidente, os novos investimentos executados no início da exploração do pré-sal vão resultar num “novo surto” para a indústria naval: “Isso vai gerar emprego, renda e também um novo surto na nossa indústria naval, que praticamente tinha desaparecido nos anos anteriores. Esse efeito multiplicador vai trazer benefícios para toda a economia”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Segundo a lei sancionada em setembro, 75% dos royalties obtidos com a exploração do petróleo vão para a educação; o restante será aplicado na saúde. O governo estima que, em 35 anos, o modelo adotado signifique a aplicação de 1 trilhão de reais, somadas as duas áreas.

    De acordo com as estimativas oficiais, o campo de Libra tem capacidade para produzir de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo. A expectativa é de que, quando estiver no auge, a exploração da área corresponda a dois terços do total de petróleo produzido no país. “Estamos estabelecendo as bases de um país ainda mais justo e menos desigual. O campo de Libra é uma peça central para um período de prosperidade que vai impactar o Brasil por muitas décadas”, disse a presidente.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    Libra: o primeiro grande desafio do pré-sal

    Publicidade

    Reinaldo Azevedo: O leilão foi um mico

    Continua após a publicidade

    Rodrigo Constantino: Mais privatização e menos estado

    Ricardo Setti: O imperialismo sumiu

    Consórcio – O consórcio vencedor do leilão do campo de Libra é composto pelas chinesas CNOOC e CNPC, com 10% de participação cada, pela francesa Total, que tem 20%, pela anglo-holandesa Shell, com 20%, e a Petrobras, que obteve uma participação de 10% no consórcio além dos 30% aos quais tem direito automaticamente de acordo com a regra estabelecida pelo governo.

    Além dos 15 bilhões de reais pagos para arrematar os direitos de exploração da área, o consórcio vai ceder 41,65% de seus lucros ao governo. Esse era o porcentual mínimo exigido dos participantes do leilão – que acabou recebendo proposta única.

    Segundo o presidente da Shell no Brasil, André Araujo, a primeira perfuração em Libra pode acontecer entre fim de 2014 e começo de 2015.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.