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Dilma defende repartir CPMF com Estados e municípios

Em reunião com líderes da base aliada no Senado, presidente sugeriu elevação da alíquota do imposto do cheque de 0,20%, prevista na proposta inicial do governo, para 0,38%

Por Da Redação
15 fev 2016, 23h36
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  • A presidente Dilma Rousseff se reuniu na noite desta segunda-feira, pela primeira vez em 2016, com os líderes da base aliada no Senado. No encontro, que aconteceu no Palácio do Planalto, a petista defendeu a aprovação da CPMF e afirmou que, em breve, o governo enviará ao Congresso uma proposta de reforma fiscal.

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    Segundo relatos de participantes da reunião ao jornal O Estado de S. Paulo, Dilma disse que só com a volta do imposto do cheque será possível fazer investimentos mínimos para retomar o crescimento do país. Na conversa, a presidente sugeriu a elevação da alíquota de 0,20%, prevista na proposta inicial enviada pelo governo, para 0,38%. A verba adicional seria repartida com Estados e municípios, como pedem governadores e prefeitos.

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    Dilma também pediu aos líderes da base para não votar logo em plenário o projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que trata do limite global de endividamento da União. A proposta consta como o terceiro item da pauta do Senado desta terça-feira. Ela disse que o governo encaminhará uma proposta de reforma fiscal ao Legislativo que deverá discutir essa e outras questões – o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que tem trabalhado nessa reforma, participou da reunião.

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    Sobre outra proposta de Serra, a presidente se colocou favorável a ao menos discutir a medida que desobriga a Petrobras de ser a operadora única na exploração da camada do pré-sal.

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    Jogos de azar – Sem dar detalhes, Dilma elencou o projeto de legaliza os jogos de azar no país, do senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, como o “melhor” em discussão no Legislativo. Mas avaliou que caberá ao Congresso debater a proposta. No momento de forte queda de arrecadação, o projeto de Ciro – que será discutido pelo plenário do Senado – poderia reforçar em pelo menos 15 bilhões de reais os cofres do governo em impostos.

    Na avaliação dos presentes, Dilma teve uma postura bem diferente de encontros anteriores. Na reunião, a presidente mais ouviu do que falou e ainda disse que vai procurar representantes da oposição para encontrar saídas para a crise. Ela chegou a citar nominalmente o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Segundo relatos, não se falou de impeachment e das acusações que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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