A taxa de desocupação ficou em 13,1% no trimestre encerrado em março, alta de 1,3 ponto porcentual em relação aos meses de outubro a dezembro, quando o indicador estava em 11,8%. Com isso, o desemprego atingiu 13,7 milhões de pessoas. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mensal divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 14,2 milhões de desocupados, houve queda de 3,4%.
Na outra ponta, o número de pessoas que conseguiram uma ocupação entre janeiro e março caiu 1,7% na comparação entre outubro a dezembro. Agora, são 90,6 milhões de brasileiros com emprego contra 92,1 milhões no período anterior. Em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, quando havia 88,9 milhões de pessoas ocupadas, o crescimento foi de 1,8%.
A quantidade de empregados com carteira de trabalho assinada caiu 1,2% em comparação com o trimestre anterior. São 32,9 milhões de pessoas com trabalho formal, uma redução de 408.000 profissionais. No confronto com o trimestre de janeiro a março de 2017, a queda foi de 1,5%, perda de 493.000 vagas.
Já os trabalhadores sem carteira de trabalho assinada apresentou uma redução de 402.000 pessoas em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, cresceu 5,2%, mais 533.000 oportunidades.
A categoria dos trabalhadores por conta própria ficou estável na comparação com o trimestre de outubro a dezembro. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 3,8% (mais 839 mil pessoas).