As ações da Petrobras voltaram a subir no inicio da tarde desta terça-feira, puxadas por fluxo de estrangeiros após a abertura das Bolsas em Nova York, segundo operadores. Às 16h, as ações ordinárias da estatal tinham alta de 1,22%, negociadas a 16,62 reais, liderando as altas da BM&FBovespa. Já o papel preferencial da petroleira apresentava ganhos de 0,86%, negociado a 17,51 reais. A oscilação positiva, contudo, não foi suficiente para fazer com que o Ibovespa operasse no azul. Também por volta das 16h, o índice caía 1,44%, aos 50.506 pontos, influenciado pela frustração dos mercados com o resultado do PIB do terceiro trimestre.
Durante a manhã, contudo, as ações chegaram a registrar ganhos de mais de 2%. O movimento de alta acontece um dia depois de a estatal ter registrado a maior queda de suas ações em cinco anos. Na véspera, o papel preferencial (sem direito a voto) fechou em queda de 9,21%, a 17,36 reais, e o ordinário (com direito a voto), recuou 10,04%, a 16,48 reais.
“Não há nenhuma notícia positiva para a companhia. Ela está subindo por uma questão de fluxo depois de ter sido muito batida na última sessão”, disse o operador Thiago Montenegro, da Quantitas Asset Management. Segundo participantes do mercado, os papéis passaram a subir com força depois da abertura das bolsas norte-americanas, possivelmente em meio a compras de investidores estrangeiros.
A queda das ações na segunda-feira aconteceu logo após a estatal ter anunciado, na noite de sexta-feira, que não aprovou o reajuste automático de combustíveis. Após reunião do Conselho de Administração, a Petrobras anunciou reajuste médio de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel, que também desapontou o mercado.
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Entre os bancos que mais atuaram na compra de ações preferenciais está o Credit Suisse, seguido por Morgan Stanley, enquanto Merril Lynch liderou as compras das ordinárias, seguida também pelo Morgan Stanley.
PIB – O resultado do terceiro trimestre da economia brasileira também decepcionou os mercados nesta terça. O PIB caiu 0,5% entre julho e setembro quando comparado com o segundo trimestre, o pior desempenho desde o primeiro trimestre de 2009, afetado sobretudo pela queda dos investimentos e sinalizando que a recuperação da atividade será mais difícil daqui para frente.
(com Estadão Conteúdo e Reuters)
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