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Déficit em conta corrente bate recorde em 2011

As contas externas brasileiras apresentaram em 2011 um saldo negativo de 52,612 bilhões de dólares

Por Da Redação
24 jan 2012, 09h50
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  • As contas externas brasileiras apresentaram em 2011 um déficit de 52,612 bilhões de dólares, segundo informou o Banco Central nesta terça-feira, ante 30,375 bilhões no ano anterior. O resultado negativo nas transações correntes foi o maior da história, segundo a série iniciada em 1947 e equivale a 2,12% do PIB. No mês de dezembro, o déficit foi de 6,040 bilhões de dólares, informou o Banco Central.

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    A projeção de déficit em conta corrente ficou menor do que a última estimativa do Banco Central, que era de 53 bilhões de dólares. O resultado da conta corrente foi afetado, entre outras coisas, pelas remessas de lucros e dividendos de multinacionais instaladas no país, que somaram 4,741 bilhões de dólares em dezembro e 38,166 bilhões no ano todo.

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    IED – O rombo nas contas externas, no entanto, foi totalmente coberto pelos ingressos de investimentos estrangeiros diretos (IED), que bateram recorde em 2011 e alcançaram 66,66 bilhões de dólares. O resultado também é recorde, e superou a previsão do BC, que era 65 bilhões para o ano.

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    Em dezembro, os investimentos de estrangeiros somaram 6,645 bilhões de dólares em dezembro, ante 15,374 bilhões de dólares em dezembro de 2010.

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    Reservas internacionais – Ainda segundo o BC, as reservas internacionais ficaram em 352 bilhões de dólares em dezembro – um recuo de 61 milhões de dólares em relação ao mês anterior. A autoridade comunicou que não atuou junto ao mercado doméstico para frear a alta do dólar, utilizando as reservas.

    Dívida externa – A posição estimada da dívida externa total em dezembro totalizou 297,3 bilhões de dólares – redução de 870 milhões de dólares em relação ao montante apurado para setembro. A dívida de longo prazo alcançou 258,3 bilhões de dólares – aumento de 6 bilhões de dólares na comparação com o mês anterior – enquanto a de curto prazo recuou para 39 bilhões de dólares, ante 46 bilhões de dólares registrados em novembro. A retração decorreu principalmente de amortizações líquidas de empréstimos e de títulos por bancos, segundo o BC.

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    (Com agências Estado e Reuters)

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